O Vitória de Guimarães classificou-se no sexto lugar da I Liga portuguesa de futebol e falhou os cinco primeiros pela terceira época seguida, marcada pela alternância nas exibições e pelos golos sofridos em 26 das 34 jornadas.

À espera de que o campeão FC Porto derrote o Tondela na final da Taça de Portugal, domingo, para se apurar para a Liga Europa Conferência, a equipa vimaranense oscilou quase sempre entre a oitava posição com que terminou a primeira volta, com 23 pontos, e a sexta, registada ao fim de 34 jornadas, com 48.

Os minhotos praticamente ‘salvaguardaram’ a sexta posição à 30.ª jornada, com a goleada sobre o Paços de Ferreira (4-0), mas os empates nos três jogos seguintes afastaram-nos da ‘corrida’ pela quinta posição, antes da conclusão da prova em casa, frente ao Gil Vicente (5-0), precisamente a equipa que ‘conquistou’ o lugar, apurando-se pela primeira vez para as provas da UEFA.

Após os quatro treinadores da época 2020/21 – Tiago Mendes, João Henriques, Bino Maçães e Moreno -, o Vitória ‘recrutou’, para 2021/22, Pepa, treinador que conduzira o Paços de Ferreira ao quinto lugar na temporada transata.

Ao longo do campeonato, o técnico elogiou a capacidade vitoriana para ter bola e criar oportunidades, como no fim do embate com o Marítimo, da nona jornada (triunfo por 2-1), mas também criticou o desempenho em campo, catalogando-o até de “mau de mais”, como no rescaldo da derrota caseira com o Arouca (3-1), para a 23.ª ronda.

Assente num sistema tático 4x3x3, a equipa vimaranense venceu só um dos primeiros sete jogos, antes de ‘embalar’ rumo a uma série de cinco triunfos em sete partidas até à jornada 14 e de alcançar somente um ponto nos três últimos desafios da primeira volta.

O padrão repetiu-se na segunda metade do campeonato, com novos triunfos sobre Famalicão, Marítimo, Moreirense e Paços de Ferreira, entre março e abril, já depois das eleições de 05 de março, em que António Miguel Cardoso, vencedor, com 62,5% dos votos, destronou da presidência Miguel Pinto Lisboa, segundo mais votado, com 18,7%.

Numa época em que os vitorianos sofreram golos por 20 jornadas consecutivas, entre a sexta e a 25.ª, e em que lograram cinco reviravoltas, o avançado Oscar Estupiñán foi o jogador que mais se evidenciou, com 15 golos, sobressaindo depois Marcus Edwards, extremo que marcou sete golos até 31 de janeiro, dia em que se confirmou a venda ao Sporting, por 7,67 milhões de euros.

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