No discurso de vitória após ser reeleito presidente do Sporting, Frederico Varandas agradeceu quem acreditou na estabilidade do Sporting.

"Hoje venceu a estabilidade no Sporting. Os sócios votaram pela estabilidade. Gostaria de recordar que está a fazer 40 anos a última vez que um presidente do Sporting cumpre um segundo mandato, em 1982, com João Rocha. Desde aí o Sporting entrou numa instabilidade destrutiva. Foram 40 anos em que a falta de sucesso desportivo se deveu também a falta de estabilidade", começou por dizer no auditório Artur Agostinho, no Estádio José Alvalade.

"Há uns meses, após uma Assebleia-Geral, alertei que o Sporting precisa de viver em estabilidade. Foram quatro décadas de auto-destruição que muito condenou o sucesso desportivo. Podemos ter os melhores jogadores, treinadores e formação, mas sem estabilidade não há sucesso desportivo. Os sócios do Sporting deram um passo de grande maturidade ao escolher a estabilidade. Há 3 anos e meio prometi chegar a este dia e deixar o Sporting melhor do que quando chegámos aqui. Essa missão está cumprida", declarou.

Varandas promete "servir o Sporting com a mesma humildade, responsabilidade" assumida há quatro anos, quando venceu com apenas 42% dos votos.

"Hoje, com 86% dos sócios a votar na nossa lista, a missão, apesar de há 3 anos ter sido eleito com 42%, é a mesma. Vamos servir o Sporting com a mesma humildade, responsabilidade do que quando vencemos com 42%. Não há maior honra do que servir o Sporting e faremos com o mesmo espírito de missão, pensando sempre primeiro no clube. Continuar a trabalhar com discrição, sem ruído e pensando no melhor para o clube. O nosso objetivo é o mesmo de há 3 anos e meio. Não prometo títulos mas sim que a missão é entregar o Sporting daqui a 4 anos ainda melhor do que hoje. Este é um Sporting saudável, livre, corajoso, campeão e unido, não à volta de uma direçeão ou presidente mas unido em torno do seu clube", finalizou.

No seu discurso de vitória, o presidente reeleito deixou algumas críticas às claques do clube que tem estado de costas voltadas com a direção

"Com muito orgulho, que o Sporting é um clube democrático e não é nenhum regime como a Coreia do Norte e outros primos deles. Os adeptos têm direito à sua opinião. Sabemos o que passámos. Mas esse é também um dos segredos da minha equipa, não ir abaixo quando acontece algo de mau, como também não nos tira os pés do chão quando temos uma vitória. Não me incomoda o ruído exterior. Quem passou por este lugar, sabe que tem que ouvir sempre os adeptos do Sporting, mas depois tem de tomar uma decisão. Sei que tenho decisões que não são aceites, mas que são essenciais para o Sporting. E sempre irei tomá-las", avisou.

O presidente dos Leões lembrou que está a presidir "um clube desportivo", que é o que move o Sporting.

"A missão de todos os outros departamentos é trabalhar para alavancar a nossa vertente desportiva. Esse é o 'core' do Sporting. Obviamente que qualquer clube está sempre dependente dos resultados desportivos. Não vou prometer títulos. O que posso prometer é que o clube está mais forte a cada mês que passa. O Sporting é mais respeitado, primeiro internamente. E hoje é respeitado externamente. O que podemos prometer é sermos competitivos", prometeu.

Frederico Varandas foi hoje reeleito presidente do Sporting com 85,8%, correspondendo a 64.509 votos, anunciou Rogério Alves, presidente cessante da Mesa da Assembleia Geral.

O antigo diretor clínico dos ‘leões’ superou os concorrentes Ricardo Oliveira (lista B) e Nuno Sousa (lista C), que obtiveram 2,95% (2.216 votos) e 7,3% (5.408), respetivamente.

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