Numa entrevista ao Canal 11, Frederico Varandas explicou esta segunda-feira as saídas de Filipe Osório de Castro e Rahim Ahamad da direção do Sporting.

"Estávamos preparados há dois meses. Deram muito ao clube, são empresários e não são remunerados, nunca ganharam um tostão no clube. É difícil conciliar a vida profissional com o clube. A pandemia virou o mundo deles. A meio de março eles alertaram o Conselho Diretivo para o problema. As empresas exigem a sua presença. Têm responsabilidades, administradores sócios que exigem a presença deles. Tentaram aguentar durante dois meses. Sei o que lhes custa ter de sair. Prepararam a saída. Não preciso de mais ninguém no Conselho Directivo", explicou o dirigente.

Sobre a queixa formalizada pelo SC Braga no Tribunal Arbitral do Desporto (TAD), por causa de Rodrigo Battaglia, Frederico Varandas explicou o ponto de vista do clube 'leonino'.

"Falei pessoalmente com Salvador, entendemos que é discutível, ele percebeu isso mesmo. Disse-me: ‘Eu entendo o seu ponto de vista, o seu departamento jurídico tem uma visão, o nosso tem outra’. O contrato que vigorava foi rescindido, o Sporting teve de pagar nova comissão, novo prémio de assinatura e novo contrato. Entendemo-lo assim. Entendemos que o departamento jurídico do SC Braga tenha outra visão", observou.