O treinador do Casa Pia, Filipe Martins, perspetivou hoje um jogo “muito disputado e equilibrado” com o Vizela, da nona jornada da I Liga de futebol, entre duas equipas “que tentam fazer um futebol positivo”.

“Estão todos os ingredientes para um ótimo jogo, muito disputado e que seguramente será muito equilibrado, com duas equipas que tentam fazer um futebol positivo, mas sabemos que temos de estar com níveis de concentração máximos para levarmos de vencido este adversário. Para nós, é sempre considerado o jogo mais difícil aquele que vem pela frente”, afirmou o técnico, em conferência de imprensa de antevisão ao jogo.

Esperando um jogo “extremamente difícil”, Filipe Martins analisou o Vizela como uma formação que “já tem uma base e uma ideia de jogo bastante consolidada”, devido ao trabalho efetuado por Álvaro Pacheco nas últimas épocas, com níveis de agressividade e competitividade “muito grandes” e moralizada após vencer o Portimonense, por 1-0.

“Este campeonato é feito de pequenos pormenores. As equipas são muito iguais, com características diferentes, mas muito competitivas. Cada equipa tem diferentes formas de atuar, preparamos sempre todos os momentos do jogo consoante o próximo rival, mas sempre com o denominador comum de ter os nossos comportamentos como base principal do que fazemos durante a semana”, frisou o técnico amadorense, de 44 anos.

A surpreender neste arranque de campeonato, o Casa Pia promoveu uma iniciativa de ‘fair-play’, fora de campo, com um momento de convívio entre treinadores e diretores desportivos de lisboetas e vizelenses a anteceder o jogo, de manhã, no hotel do Vizela.

“Temos vindo a tentar mudar o discurso e mentalidade do futebol português, para que todos nós possamos ser valorizados e que os clubes possam ter uma estrutura mais organizada. Faz bem ao futebol português este tipo de iniciativas. Todas as semanas há momentos conturbados e que abalam a direção de boa-fé que queremos que o futebol português leve, mas muitas vezes o coração sobrepõe-se à razão e acaba-se por perder o norte. Nem sempre as semanas são pacíficas como queríamos que fossem”, realçou.

O avançado brasileiro Clayton, titular nos dois últimos encontros e que leva dois golos apontados até ao momento, também falou na antevisão, lembrando que um dianteiro procura sempre marcar, mas que o importante é trabalhar “para o grupo” ter vitórias.

“Desde o começo do campeonato que pensamos na manutenção, mas sabemos da qualidade do grupo e dos jogadores. Somos um plantel muito feliz, estamos a alcançar os objetivos e queremos continuar assim”, afirmou o futebolista, de 23 anos.

Emprestado pelos brasileiros do Vila Nova, Clayton reconhece a qualidade do Vizela, mas avisou: “Vamos encarar o jogo como uma final e procurar almejar os três pontos”.

O Casa Pia, quarto classificado da I Liga portuguesa de futebol, com 17 pontos, recebe no sábado o Vizela, 14.º, com oito, no Estádio Nacional, em Oeiras, a partir das 18:00, num jogo da nona jornada, com arbitragem de João Pinheiro, da associação de Braga.

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