O defesa Rúben Fernandes enalteceu hoje o “apoio excecional” prestado pelo Gil Vicente aos futebolistas do clube, nono classificado da I Liga de futebol, que trabalham à distância devido à pandemia da Covid-19.

“Disponibilizaram uma bicicleta para cada jogador trabalhar um pouco em casa e mostram muita preocupação todos os dias, perguntando se nós e a nossa família estamos bem e se temos algum tipo de sintomas. O presidente também já me ligou para perceber se necessitávamos de algo e temos recebido um carinho enorme”, referiu o central, em declarações reproduzidas nas redes sociais do clube de Barcelos.

Rúben Fernandes, de 33 anos, lamenta a “fase complicada” causada pela propagação do novo coronavírus, que suspendeu por tempo indeterminado a maioria das competições desportivas à escala mundial e confinou a sociedade a isolamento profilático, mas confia num regresso à normalidade “o mais cedo possível”.

“Deixo uma mensagem a todos os portugueses e adeptos do Gil Vicente, para que tenham cuidado, tomem as precauções necessárias e fiquem em casa. Eu e os meus colegas, por exemplo, temos treinado em casa para não perdermos a forma. O dia a dia não tem sido fácil, mas todos juntos vamos conseguir ultrapassar isto”, afiançou.

No plano desportivo, o capitão dos ‘galos’ mostrou-se surpreendido pelo desempenho do Gil Vicente, que entra para as 10 jornadas finais na nona posição, com 30 pontos, 14 acima da ‘linha de água’, numa temporada marcada pela reintegração administrativa do clube na I Liga, a partir do Campeonato de Portugal, na sequência do ‘caso Mateus’.

“Toda a gente tem visto a época que estamos a fazer e ninguém pensava que corresse desta maneira. Sabíamos que este regresso não ia ser fácil, mas trabalhamos todos os dias para que possamos conseguir a melhor classificação possível e assegurar a manutenção, que é o nosso grande objetivo”, observou.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 290 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 12.700 morreram.

Depois de surgir na China, em dezembro de 2019, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde a declarar uma situação de pandemia.

O continente europeu tornou-se o epicentro da pandemia, com a Itália a ser o país do mundo com maior número de vítimas mortais (4.825), o que levou vários países a adotarem medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras.

Em Portugal, que se encontra em estado de emergência desde as 00:00 de quinta-feira, a Direção-Geral da Saúde elevou hoje o número de casos confirmados de infeção para 1.600, mais 320 do que no dia anterior. O número de mortos no país subiu para 14.

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