“Já tínhamos saudades dos relvados e é bom voltarmos aos treinos. Vamos estar fortes neste regresso, pois temos 10 jornadas e não alcançámos o nosso objetivo. Os nossos adeptos têm sido fundamentais e vão-nos apoiar, mesmo à porta fechada”, referiu o centrocampista, de 31 anos, numa nota publicada nas redes sociais do clube minhoto.

Com a entrada do país em situação de calamidade em 03 de maio, após três períodos consecutivos em estado de emergência desde 19 de março, os ‘galos’ voltaram a pisar o relvado de forma individualizada no dia seguinte, quase um mês e meio após a suspensão da I Liga, que deve ser reatada à porta fechada a partir de 04 de junho.

Depois de os 45 membros da formação barcelense terem recebido resultados negativos aos testes de despistagem ao novo coronavírus efetuados em 30 de abril, o treinador Vítor Oliveira optou por distribuir o plantel em horários e espaços diferentes nos relvados dos estádios Cidade de Barcelos e Adelino Ribeiro Novo e do Campo de Carvalhal.

“O Gil Vicente surpreendeu-me muito e é uma grande satisfação poder trabalhar com o ‘mister’, que sabe muito de futebol e está a ser fundamental neste projeto”, elogiou Soares, que soma 27 jogos e reencontrou o experiente técnico em Barcelos, após terem subido Arouca e União da Madeira à elite, em 2012/13 e 2014/15, respetivamente.

Numa época assinalada pelo regresso ao principal escalão do futebol nacional, após uma reintegração administrativa a partir do Campeonato de Portugal, na sequência do ‘caso Mateus’, o Gil Vicente ocupa a nona posição à entrada para as 10 jornadas finais, com os mesmos 30 pontos de Moreirense e Santa Clara, 14 acima da zona de descida.

No plano de desconfinamento face à pandemia de covid-19, o Governo autorizou a realização à porta fechada dos 90 jogos do campeonato, que é liderado pelo FC Porto, com um ponto de vantagem sobre o campeão Benfica, e da final da Taça de Portugal, entre ‘dragões’ e ‘águias’, tendo excluído a continuidade da II Liga.

Os campeonatos de futebol de França e dos Países Baixos foram cancelados, enquanto outros países preparam o regresso gradual à competição com fortes restrições, como sucede na Alemanha, Inglaterra, Itália, Espanha e Portugal.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 292 mil mortos e infetou mais de 4,2 milhões de pessoas em 195 países e territórios. Mais de 1,4 milhões de doentes foram considerados curados.

Em Portugal, morreram 1.175 pessoas das 28.132 confirmadas como infetadas, e há 3.182 casos recuperados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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