Após nove épocas, 267 jogos e um recorde nacional, Cláudio Ramos sai do Tondela, em final de contrato com o clube beirão da I Liga portuguesa de futebol, anunciou o guarda-redes num vídeo publicado na página oficial do clube.

“Nove épocas, 267 jogos, muitas defesas e conquistas depois chegou a hora de fazermos uma pausa na nossa ligação. Um até já porque sabemos que um dia vamos voltar a encontrar-nos. Boa sorte para o futuro e obrigado por tudo Cláudio”, escreve o clube na sua página oficial da internet.

Com esta mensagem é também publicado um vídeo que Cláudio Ramos gravou e no qual, ao longo de quase seis minutos, lembra o ano em que chegou ao Tondela, emprestado pelo Vitória de Guimarães.

“Talvez por também ser a minha região acabei por ficar sempre por aqui e ainda bem”, assumiu Cláudio Ramos, natural de Touro, concelho de Vila Nova de Paiva, do distrito de Viseu, que chegou ao Tondela na época 2011/12.

Neste sentido, diz que se sente “um tondelense” e que, “neste momento, o clube do coração é o Tondela” e, sem adiantar por onde passa o futuro, Cláudio Ramos recorda as nove épocas, os altos e baixos e as conquistas e não esconde que “foi sempre uma luta” para se afirmar.

“Pretendo lutar por outros objetivos. Lutar por títulos, por competições europeias. Eu nunca escondi isso e o Tondela e os tondelenses sempre souberam isso e espero que eles se sintam felizes por mim se um dia isso vier a acontecer”, diz.

O guarda-redes recorda o momento da chamada à seleção nacional de futebol e “o momento indescritível, em que não se pensa, a não ser em jogar bem, de quando o ‘mister’ chamou para entrar em jogo” e deixa e os agradecimentos ao Tondela, “porque de outra forma não teria chegado lá”.

“Quebrei o estigma de que quem não joga nos clubes grandes de Portugal ou num grande clube da Europa não chega à seleção e eu consegui demonstrar que se acreditarmos e se trabalharmos para isso, vamos conseguir”, defende.

Em Tondela, o ‘capitão’ da última época bateu o recorde nacional, com 103 jogos consecutivos, um feito alcançado na 20.ª jornada do campeonato, na receção ao Marítimo, ao chegar aos 94 jogos consecutivos a defender a baliza ‘beirã’, destronando a série de Rui Patrício (93) pelo Sporting.

Assume que “não foi uma decisão fácil sair do Tondela, mas tinha de ser, tendo em conta os objetivos” que pretende e no final acaba por assumir que vai “estar sempre a torcer pelo Tondela” e, “quem sabe, um dia volte como presidente”, porque “não é um adeus, é um até já”.

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