1.ª clássico da temporada em Alvalade. Sem a alegria das bancadas, mas ainda assim um belo espetáculo apresentado pelas duas equipas no covil do leão. Um duelo de parada e resposta, impróprio para cardíacos, entre a equipa de Sérgio Conceição e de Rúben Amorim.

Os azuis e brancos procuravam regressar aos triunfos depois do desaire frente ao Marítimo. Os leões tentavam por outro lado confirmar o bom momento no campeonato, depois de duas vitórias consecutivas, mas ainda assim a equipa de Rúben Amorim vinham da ressaca do desastre frente ao Lask.

Havia alguma incógnita em torno das duas equipas, sobretudo do lado do FC Porto que tinha atacado e de que maneira os últimos dias de mercado. Depois de confirmadas as saídas de Alex Telles e Danilo, acabou por ser Zaidu a assumir o lugar deixado vago pelo internacional brasileiro, no 4-3-3 em que se apresentou a equipa de Sérgio Conceição. Do lado dos verdes e brancos, Vietto e Tiago Tomás ficaram no banco, com o ataque composto por Nuno Santos, Jovane Cabral e Pedro Gonçalves. Palhinha foi titular juntando-se no miolo a Matheus Nunes.

Havia a curiosidade em relação à forma como o Sporting iria reagir à pressão que o FC Porto normalmente executa na primeira fase da construção. E acabou por ser retumbante a entrada dos azuis e brancos que impuseram uma grande pressão no primeiro terço da construção leonina, forçando a perda de bola do adversário: Foi esta uma das chaves da estratégia de Sérgio Conceição, perante uma equipa não tão tarimbada como é a do Sporting.

Logo no primeiro minuto, Ádan teve que se aplicar, depois de uma palmada após um livre de Sérgio Oliveira. Mas o Sporting conseguiu soltar-se a pouco e pouco dessa pressão portista nos primeiros minutos e esteve perto do golo logo ao minuto 8´. Jovane isolou Matheus Nunes que não conseguiu bater Marchesín. Foi o mote para o golo leonino que apareceu logo no minuto seguinte. Bola bombeada para o lado esquerdo e Nuno Santos disparou sem hipóteses para Marchesín.

O golo não desmoralizou o Dragão. O Sporting sentia muitas dificuldades em sair com a bola jogada no pé, com Neto a Pedro Porro a denotarem muitas dificuldades nesse campo. Uribe deu o primeiro aviso num cabeceamento. O FC Porto tentava canalizar pelas alas, com Luís Diaz e Zaidu a fazerem estragos. O golo do empate acabou por acontecer de forma natural. Cruzamento de Zaidu e Uribe a desviar para ao fundo da baliza.

O jogo estava muito vivo, com a bola viajar entre ambas as divisórias. Contudo, no momento em que era o Sporting a estar por cima, foi o FC Porto que deu a volta ao marcador. Lição de contra-ataque da equipa de Sérgio Conceição, mas com o Sporting a ficar mal na fotografia. Corona acabou por finalizar num lance de classe e a fazer o 2-1. O final da primeira parte acabou por ser de 'loucos'. Luís Godinho começou por assinalar grande penalidade a favor do Sporting um minuto volvido depois do golo dos dragões. Mas acabou por reverter a decisão depois de recorrer às imagens disponibilizadas pelo VAR. Rúben Amorim acabou por ser expulso na sequência do lance.

Depois de uma primeira parte de parada e resposta, a segunda parte foi de muita luta e mais aos repelões. Um segundo tempo com poucas oportunidades e em que o Sporting foi à procura do empate, com Amorim a demonstrar insatisfação a partir do banco e a não esperar pelo desenrolar do encontro. Começou por lançar Vietto. Do outro lado, Sérgio Conceição também lançava dois estreantes: Toni Martínez e Felipe Anderson, para os lugares de Marega e Luís Díaz.

O Sporting mudava: Nuno Mendes subia, saia Neto, entravam Plata e Tiago Tomás. João Mário também se estreava nesse seu regresso para meter gelo e experiência para o ataque final à baliza de Marchesín e Sporar passava a ser a mais uma opção para o ataque.

Num jogo sem grandes oportunidades no segundo tempo, ao minuto 76´, Porro esteve próximo de ser feliz, com um tiraço ao minuto 76´. Tirou tinta à baliza de Marchesín. Do outro lado, Conceição lançava Nanú e Romário Baró.

O pressing dos verdes e brancos acentuou-se nos minutos finais, os leões ameaçavam. Num lance, João Mário deixou para Palhinha que quase fez o empate. Já ao minuto 88´, Vietto concretizou. Palhinha, num lance de luta ganhou a Felipe Anderson. Tiago Tomás cruzou, há um remate de Sporar de calcanhar e Vietto na recarga fez o golo do empate. No lance a seguir, Vietto teve a hipótese de bisar, mas acabou por falhar o cabeceamento. Mesmo a terminar, Sérgio Conceição lançou a última cartada e Taremi ainda teve o golo nos pés, num pontapé rasteiro a sair ligeiramente ao lado da baliza.

Sporting e FC Porto empataram a duas bolas. Ambas as equipas somam sete pontos, embora os leões tenham menos um jogo.

Veja o resumo do jogo.

Seja o melhor treinador de bancada!

Subscreva a newsletter do SAPO Desporto.

Vão vir "charters" de notificações.

Ative as notificações do SAPO Desporto.

Não fique fora de jogo!

Siga o SAPO Desporto nas redes sociais. Use a #SAPOdesporto nas suas publicações.