O Desportivo de Chaves anunciou hoje ter pedido uma reunião com o Conselho de Arbitragem (CA) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) para manifestar descontentamento pela “infeliz” atuação da arbitragem no jogo frente ao Rio Ave.

“Sabemos que nada pode ser revertido na partida em causa, mas iremos reunir com o CA da FPF para expormos o nosso protesto e, para que, no futuro situações destas não se voltem a repetir”, lê-se num comunicado emitido pelo clube, na sua página oficial, um dia depois de ter perdido por 2-1 em Vila do Conde, em jogo a contar para a 32.ª jornada da I Liga.

O Desportivo de Chaves contesta um golo anulado pelo árbitro Hugo Miguel, aos 37 minutos, que considera ter sido “completamente limpo”.

Depois de inicialmente validar o tento, o árbitro, por indicação do videoárbitro (VAR) e após visualizar as imagens no monitor de apoio, anulou o golo, alegadamente por um domínio com o braço de Davidson, mantendo o 0-0 com que se chegou ao intervalo.

“Não somos especialistas de arbitragem, mas face à evidência das imagens nem precisamos de ser para afirmarmos, perentoriamente, que se tratou de uma tarde manifestamente infeliz da equipa de arbitragem e do VAR”, referiu o clube.

Na nota, o Desportivo de Chaves sustenta “nunca ter falado de arbitragem” desde o seu regresso ao escalão máximo do futebol português, há duas épocas, quer nas conferências de imprensa, nas entrevistas rápidas no final dos jogos ou nos meios de comunicação do clube, mas entende faze-lo agora por considerar que os lances capitais do encontro não foram todos decididos no mesmo sentido.

“No final do encontro, os nossos jogadores estavam a chorar, os nossos adeptos incrédulos com o que tinham visto, o nosso treinador, que nunca fala de arbitragem, foi obrigado a fazê-lo, a nossa direção e administração perplexas face ao que tinham assistido”, adiantou.

Já domingo, no final do encontro, o treinador do Desportivo de Chaves, Luís Castro, disse ter a certeza que o golo foi limpo

“O árbitro validou, mas depois do VAR entendeu colocar a dúvida e o árbitro acabou por anular. Até uma criança de cinco anos veria que era golo. Estou perplexo como isto aconteceu. Depois ainda houve tempo para mais dois penáltis e já não conseguimos repor a nossa intenção, porque a equipa ficou perturbada e desequilibrada”, afirmou.

Depois da derrota de domingo, o Desportivo de Chaves ocupa o oitavo lugar, com 41 pontos, menos três do que o seu próximo adversário, o Marítimo, que é sexto, com 44 pontos.

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