“Vi manchas vermelhas que pareciam sangue”. Esta foi descrição feita pelo primeiro militar da GNR no Tribunal de Monsanto aquando a sua chegada à Academia do Sporting, após os ataques de 15 de maio de 2018.

“Quando cheguei à Academia vi as cancelas fechadas. Já ninguém entrava para lá daquelas portas. Fui ao balneário, vi manchas vermelhas que pareciam sangue. Estava tudo virado ao contrário, mas não encontrei nenhum jogador ferido”, descreveu Tiago Mateus, que foi ouvido durante cerca de duas horas pelo coletivo de juízes.

O militar da GNR revelou que recebeu duas chamadas, a primeira para alertar sobre o ataque e a segunda para dar conta de jogadores feridos.

No trajeto até à Academia de Alcochete, cruzou-se com cerca de 50 pessoas, algumas delas com as caras tapadas. Ao tentar bloquear a estrada para evitar a passagem deste grupo foi abalroado por um veículo de marca BMW.

Para esta terça-feira, segundo dia do julgamento do ataque à Academia do Sporting, estão previstos mais cinco depoimentos de operacionais da GNR, na qualidade de testemunhas.

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