O treinador Carlos Carvalhal elogiou hoje o avançado Paulinho, considerando que foi o jogador que mais o surpreendeu desde que assumiu o comando técnico da equipa de futebol do Sporting de Braga.

"Visto de fora, parece um bom jogador, visto de perto é um excelente jogador. Foi o jogador que mais me surpreendeu", afirmou, em entrevista aos meios de comunicação do clube, numa análise ao primeiro mês de competição.

O técnico revelou que, da imagem que tinha de Paulinho, "estava à espera de um bom jogador, com capacidade de ligação, de ataque ao espaço, com capacidade técnica e de finalização, com os dois pés, mas mais com o esquerdo, e jogo de cabeça".

"Mas, depois de contatar com ele diariamente, fiquei maravilhado, é um jogador muitíssimo melhor do que se vê de fora, é um jogador diferenciado", afirmou.

Carlos Carvalhal destacou igualmente um defesa central.

"O David Carmo também me surpreendeu, de fora não tinha noção da real valia e do potencial que ele tem, é um jogador de uma dimensão muitíssimo maior do que aquela que eu tinha visto de fora", disse.

Recém-chamado à seleção principal por Fernando Santos, "Sequeira é um exemplo não só para o Sporting de Braga e não só para o futebol, mas para toda a gente, para a sociedade", considerou o treinador.

Para Carvalhal, esta chamada significa que "vale a pena trabalhar com afinco, vale a pena ser honesto, porque ser chamado à seleção ‘AA’ aos 30 anos é possível e o Sequeira demonstrou-o, independentemente da idade ou de nunca ter sido internacional na formação".

O treinador manifestou-se ainda satisfeito pelo encerramento do mercado, porque, por muito focados e profissionais que os jogadores sejam, a possibilidade de haver uma transferência "mexe sempre com a cabeça".

"É legítima alguma instabilidade em função de uma possível saída, muitas vezes para um país distante, isso mexe sempre com a sua intimidade. A partir do momento em que o mercado fecha, essa pequena instabilidade desaparece e isso é bom", disse.

Carlos Carvalhal desejou que "as regras do mercado mudem" e que este "feche quando os campeonatos começam", mostrando-se também "contra" a reabertura da ‘janela', em janeiro.

"Preferia uma planificação para um ano inteiro, com um plantel curto e recurso às equipas B e mais jovens", o que traria benefícios ao próprio futebol português, frisando ainda que "a aposta na formação não é compatível com um plantel de 26 ou 27 jogadores, porque a janela [para os jovens] estaria fechada".

Defendendo que a equipa está "no bom caminho" e dentro do que perspetivava, Carlos Carvalhal analisou também as três jornadas da I Liga já decorridas, começando por lembrar a derrota por 3-1 na estreia, no Estádio do Dragão, diante do FC Porto.

"Fizemos um grande jogo, dividimo-lo, e perdemos apenas nos pormenores, podíamos ter feito mais pontos", disse.

Já a primeira parte do jogo, em casa, com o Santa Clara (derrota por 1-0), na segunda ronda, foi "sofrível", mas a segunda foi "excelente”: “Foi aquele jogo que acontece uma vez na época, em que podíamos ter ganho confortavelmente e acabámos por não conseguir pontos".

Da visita a Tondela, na terceira jornada, veio a primeira vitória e com uma goleada por 4-0.

"Foi uma exibição concludente, a grande diferença desse jogo para os dois anteriores foi apenas a eficácia", disse.

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