A candidatura de Luís Filipe Vieira à presidência do Benfica reagiu hoje às noticias que afirmam que o presidente das 'águias' estará alegadamente ligado a um caso de corrupção no Brasil, além de alegarem que o grupo Promovalor, ao qual Vieira está ligado, levou a perdas superiores a 225 milhões de euros no Novo Banco.

Segundo uma noticia da 'Sábado' de agosto de 2019, Luís Filipe Vieira chegou a acordo com o Novo Banco para a restruturação da dívidas, mas de fora terá ficado a Imosteps - Promoção Imobiliária S.A, que contava com uma divida de 54,3 milhões de euros, uma dívida que, de acordo com a publicação, não estará ligada a negócios do Presidente do Benfica mas sim à esfera do Grupo Espírito Santo, de Ricardo Salgado.

João Gabriel, porta-voz da candidatura do atual presidente dos 'encarnados' abordou os assuntos, afirmando que Luís Filipe Vieira está a ser alvo de uma "campanha permanente de insinuações que visam um único objetivo: interferir de forma indevida no ato eleitoral do Benfica agendado para o próximo mês de outubro".

"Não é normal que, no dia em que o Benfica anuncia, pelo sétimo ano consecutivo, resultados positivos, surjam notícias que alguém plantou nos jornais no dia de hoje", referiu em comunicado lido em conferência de imprensa.

Sobre o Novo Banco, João Gabriel reforça que a restruturação da dívida da empresa de Luís Filipe Vieira não envolveu qualquer perdão, "mas sim um reforço de garantias e liquidez  que podem comparar a dezenas de outros processos idênticos e verificar se obedecem à mesma exigência".

O porta-voz da candidatura de Vieira considera ainda que ao contrário do que tem sido vinculado na comunicação social "a verdade é que foram o Sport Lisboa e Benfica e o seu presidente os alvos de práticas criminosas e continuadas com o único objetivo de denegrir publicamente a instituição e o seu líder, sem qualquer consequência criminal até agora", realçando que a justiça não deve de ser feita nos media e que "Os benfiquistas e os portugueses saberão interpretar devidamente o oportunismo deste clima de insinuações".

João Gabriel considera que a candidatura não pode permanecer calada, tendo em conta a "desestabilização artificial" que, afirma, está a ser levada a cabo devido à aproximação das eleições, lamentando ainda que "alguns benfiquistas exultam com estas notícias como se os meios justificassem os fins".

As eleições para a presidência do Benfica estão marcadas para o próximo mês de outubro.