A Câmara de Viseu aprovou hoje a abertura do procedimento para uma intervenção no Estádio do Fontelo, que custará 250 mil euros e prevê o alargamento das zonas de cadeiras e a requalificação da cobertura.

“Todo o estádio vai ficar com cadeiras, mesmo os topos, que hoje não as têm”, disse aos jornalistas o presidente da autarquia, Almeida Henriques, no final da reunião do executivo.

O autarca avançou que, no final do ano letivo, o Estádio do Fontelo acolherá a final dos jogos desportivos escolares e, em julho, as sessões de abertura e de encerramento do festival Europeade.

“Aproveitámos todas estas condições para melhorar globalmente o estádio”, justificou.

A intervenção no Estádio do Fontelo prevê que as cadeiras tenham lugares destinados a pessoas com mobilidade condicionada e também a instalação de um elevador. Estão ainda previstas novas portas de entrada e de saída de emergência e o reforço do caminho de evacuação interior existente.

Os trabalhos têm um prazo de execução de quase três meses.

Almeida Henriques disse também que está a ser equacionada a retirada da pista de tartan do Estádio do Fontelo e a sua colocação noutro local, para que possa ter um maior aproveitamento.

“Quando investimos 300 mil euros numa pista de tartan, fazê-la ali ou noutro lado custa o mesmo dinheiro. Se nós fizermos este investimento para termos uma pista de tartan que pode ser utilizada sete dias por semana, é melhor investimento do que termos uma pista que fica condicionada ao futebol”, considerou.

Na reunião de Câmara de hoje foi ainda aprovada a celebração de acordos de execução e protocolos de delegação de competência para as freguesias, no valor de 1,2 milhões de euros.

O montante destina-se essencialmente à manutenção de espaços verdes, limpezas, manutenção e pequenas reparações em escolas e à gestão, conservação e reparação de equipamentos desportivos e de percursos pedestres, circuitos de BTT e placas toponímicas.

Durante a reunião, Almeida Henriques criticou o ministro das Obras Públicas pela atitude que teve relativamente a um pedido de reunião para tratar de vários assuntos, entre os quais a necessidade de requalificação do Itinerário Principal (IP)3 e a construção de uma alternativa a esta via em perfil de autoestrada.

“Quando o presidente da Câmara lhe envia um documento com vários pontos, entre eles esta questão do IP3, e ele se limita a enviar uma linha assinada pela sua chefe de gabinete a dizer que remeteu para o secretário de Estado, e anda deste 2015 para me conceder uma audiência, isto significa que há uma desconsideração”, afirmou.

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