O Benfica emitiu este domingo um comunicado no qual repudia o comportamento dos seus adeptos e do V. Guimarães no decorrer da partida de sábado, referente à 15.ª jornada da I Liga e que terminou com o triunfo das águias por 1-0.

As águias começam por repudiar "de forma veemente o comportamento dos adeptos dos dois clubes envolvidos no arremeso de objetos e engenhos para dentro do recinto, o que motivou a paragem do jogo em vários períodos".

De seguida o comunicado do Benfica fala em concreto dos adeptos das suas cores. "Condenamos claramente os adeptos afetos ao nosso clube envolvidos nesses arremessos, reafirmando o nosso empenho em que tais comportamentos sejam totalmente banidos, considerando que os mesmos só prejudicam o Sport Lisboa e Benfica e a atitude correta dos milhares e milhares de simpatizantes do nosso clube que de forma incansável apoiam a nossa equipa em todas as deslocações", assinala o clube da Luz.

O Benfica denuncia ainda "roubos e agressões antes e depois do jogo" a adeptos, que terão sido perpetrados por "grupos de indivíduos com a cara coberta".

"Responsabilizamos as forças de segurança pela incapacidade de controlar tais comportamentos, quando têm todas as condições e meios para tal. Compete às forças de segurança identificar e punir esses elementos que estão a mais nos campos de futebol e que só prejudicam os próprios clubes, que se veem penalizados e responsabilizados por comportamentos a que são totalmente alheios", assinala o emblema 'encarnado'.

O Benfica lamentou ainda "as infelizes declarações do presidente do Vitória de Guimarães, Miguel Pinto Lisboa, quando insinua que, no caso das paragens do jogo provocadas por parte dos adeptos afetos ao nosso clube, estas seriam eventualmente deliberadas e articuladas, como expressa quando diz que 'quando é preciso lançam-se tochas e pára-se o jogo'".

Também Francisco J. Marques é visado na nota dos encarnados: "Não podemos deixar de registar o ridículo de quem ontem, uma vez mais, demonstrando um conhecimento muito próprio das regras do jogo, procurou criar uma polémica totalmente artificial, num lance perfeitamente normal, idêntico a milhares ocorridos em tantos jogos e que nunca até hoje foram sancionados, e de que poderíamos aqui dar vários exemplos, inventando a existência de uma grande penalidade que teria ficado por marcar, quando é totalmente claro que o jogador do Vitória de Guimarães já estava em queda e encostou-se ao adversário".

Leia o comunicado na íntegra:

"Face ao conjunto de incidentes ontem ocorridos antes, durante e após o jogo com o Vitória de Guimarães, informamos:

1 - O Sport Lisboa e Benfica – Futebol, SAD lamenta e repudia de forma veemente o comportamento dos adeptos dos dois clubes envolvidos no arremesso de objetos e engenhos para dentro do recinto que motivou a paragem do jogo em vários períodos.

2 - Condenamos claramente os adeptos afetos ao nosso clube envolvidos nesses arremessos, reafirmando o nosso empenho em que tais comportamentos sejam totalmente banidos, considerando que os mesmos só prejudicam o Sport Lisboa e Benfica e a atitude correta dos milhares e milhares de simpatizantes do nosso clube que de forma incansável apoiam a nossa equipa em todas as deslocações.

3 - Condenamos também, de forma veemente, todos os incidentes ocorridos antes e após o jogo em que adeptos do Sport Lisboa e Benfica foram roubados e agredidos por grupos de indivíduos com a cara coberta.

4 - Responsabilizamos as forças de segurança pela incapacidade de controlar tais comportamentos, quando têm todas as condições e meios para tal. Compete às forças de segurança identificar e punir esses elementos que estão a mais nos campos de futebol e que só prejudicam os próprios clubes, que se veem penalizados e responsabilizados por comportamentos a que são totalmente alheios.

5 - O Sport Lisboa e Benfica – Futebol, SAD não pode deixar de lamentar as infelizes declarações do presidente do Vitória de Guimarães, Miguel Pinto Lisboa, quando insinua que, no caso das paragens do jogo provocadas por parte dos adeptos afetos ao nosso clube, estas seriam eventualmente deliberadas e articuladas, como expressa quando diz que "quando é preciso lançam-se tochas e pára-se o jogo".

6 - Por último, não podemos deixar de registar o ridículo de quem ontem, uma vez mais, demonstrando um conhecimento muito próprio das regras do jogo, procurou criar uma polémica totalmente artificial, num lance perfeitamente normal, idêntico a milhares ocorridos em tantos jogos e que nunca até hoje foram sancionados, e de que poderíamos aqui dar vários exemplos, inventando a existência de uma grande penalidade que teria ficado por marcar, quando é totalmente claro que o jogador do Vitória de Guimarães já estava em queda e encostou-se ao adversário".