O Boavista ambiciona subir degraus na sua 60.ª participação na I Liga de futebol, mas tentando consolidar as bases de uma estrutura revitalizada há duas temporadas, em detrimento de assumir o desejo de ressurgir nos palcos europeus.

Esse horizonte encaixa na exigência apelada pelo ‘filho pródigo’ Petit, que voltou há oito meses ao clube do coração, no qual se lançou como jogador e treinador, e acelerou nova permanência, fruto da 12.ª posição, com 38 pontos, a um da primeira metade da tabela.

Dois meses bastaram para o Boavista renovar até 2024 com o antigo médio internacional português, esteio na fase ‘dourada’ do clube portuense, eternizada através de um inédito título de campeão nacional, em 2000/01, e regulares presenças nas provas continentais.

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A vontade de resgatar esse lastro competitivo em “dois a três anos” tem sido movida pelo investimento do acionista maioritário hispano-luxemburguês Gérard Lopez, que partilhou esse plano estratégico na única visita ao Estádio do Bessa, em outubro do ano passado.

Num dos diversos treinos abertos à comunicação social promovidos no defeso, o guarda-redes brasileiro e ‘capitão’ Rafael Bracali falou em “tentar fazer melhor” face a 2021/22, querendo “voltar a disputar finais e, quem sabe, chegar a uma prova europeia no futuro”.

Entrave tem sido a instabilidade técnica nas derradeiras sete épocas, em contraste com 2014/15, quando Petit acompanhou o Boavista na reintegração administrativa na I Liga a partir do terceiro escalão nacional e foi o último treinador a completar uma edição inteira.

As ‘panteras’ mantiveram 17 jogadores da época passada e voltaram a ser cirúrgicas no mercado, com sete reforços, incluindo o guarda-redes César, os defesas Robson Reis e Vincent Sasso, os médios Bruno Lourenço e Masaki Watai e o avançado Salvador Agra.

Já o dianteiro Róbert Bozeník, chegou por cedência do Feyenoord e à procura de imitar o retorno financeiro gerado pelas recentes vendas de Alberth Elis (Bordéus) e Petar Musa (Benfica), os melhores marcadores do Boavista em 2020/21 e 2021/22, respetivamente.

Titulares como Jackson Porozo (Troyes) ou Javi García (fim de carreira) também saíram, enquanto Chidozie (Hajduk Split) foi emprestado, numa altura em que o plantel trabalha com alguns recentes campeões da II Divisão de juniores e tem negócios em equação, na esperança de que a FIFA possa levantar um impedimento de inscrição de novos atletas.

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