O futebolista André Almeida confessou hoje que a "maior mágoa" ao longo das quase 12 temporadas no Benfica foi não ter vencido a Liga Europa, em duas tentativas, e considerou o titulo nacional de 2013/14 "muito marcante".

Pouco dias depois de rescindir com o clube da Luz, o internacional português concedeu uma entrevista à televisão do clube, para recordar os melhores momentos, assim como os menos bons.

“Se calhar é a maior mágoa que levo, mas é difícil ganhar uma competição europeia. Infelizmente, não as conseguimos trazer para o museu, mas os benfiquistas viram os jogos, fomos uma equipa à Benfica, dominante, a querer ganhar”, lamentou o lateral direito luso, de 32 anos, que agora se encontra livre para assinar por outro clube.

Para André Almeida, as finais perdidas com o Chelsea (2-1), em 2012/13, e Sevilha (4-2,nos penáltis), em 2013/14, devem ser recordadas “pela forma como a equipa se bateu ao longo da competição”, embora sem esconder “aquele amargozinho”, por o Benfica não ter conseguido trazer nenhuma Liga Europa para museu ‘encarnado’, onde decorreu a entrevista.

“Os benfiquistas recordam esses jogos pela forma como a equipa se bateu ao longo da competição. Em ambos os jogos senti que o Benfica ia ganhar, mas estou muito contente com o trajeto da equipa até às finais, porque foi bonito e com muita competência”, apontou.

O defesa luso, que chegou à Luz em 2011, proveniente do Belenenses, e após meia época de empréstimo à União de Leiria, acabou por se fixar no plantel principal das ‘águias’ a partir da segunda metade da época 2011/12, sob o comando de Jorge Jesus, com quem viria a conquistar o primeiro título em 2012/13, naquele que foi “muito marcante”, provavelmente por ser o primeiro.

"Todos [os títulos] tiveram um sabor especial, mas, não sei se foi por ser o meu primeiro título, esse acabou por ser muito marcante", admitiu.

Contudo, também todos os outros quatro cetros nacionais “tiveram um sabor especial”, de acordo com André Almeida, que fez um total de 308 encontros de ‘águia ao peito’, anotando 11 golos.

"Todos tiveram sabor especial. O primeiro, o do 'tri', porque já nos davam como mortos e aquele clique dos adeptos, a puxarem por nós no 0-3 com o Sporting, catapultou-nos para uma época de excelência. E a reconquista. Provavelmente foi a minha melhor época individual. Tínhamos algum atraso e acabámos por fulminar alguns recordes de golos e de pontos”, recordou.

Pelas ‘águias’ envergou a braçadeira de capitão em 71 ocasiões, “um sentimento muito especial” num clube com a “dimensão” do Benfica, que no sábado, antes do triunfo (3-0) sobre o Casa Pia, para a I Liga, homenageou o jogador no relvado do Estádio da Luz.

Além dos cinco títulos de campeão nacional (2013/14, 2014/15, 2015/16, 2016/17 e 2018/19), Almeida venceu quatro taças da Liga (2011/12, 2013/14, 2014/15 e 2015/16), duas taças de Portugal (2013/14 e 2016/17) e uma Supertaça (2017).

A carreira do lateral ficou marcada pela negativa quando sofreu uma grave lesão num joelho, em 2020, que o afastou dos relvados durante 10 meses, tendo feito a última partida oficial com a camisola encarnada em 30 de abril de 2022, para atuar os 90 minutos no triunfo sobre o Marítimo (1-0), para a I Liga.

Esta época integrou o plantel do Benfica, mas já não participou em qualquer encontro das ‘águias', já sob o comando do alemão Roger Schmidt.

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