Acabou por ser na Mata Real, depois de adiado o encontro da primeira jornada frente ao Gil Vicente, que o Sporting fez a estreia na I Liga. Sem exibição de encher olho, os verdes e brancos melhoraram assim a performance exibida frente ao Aberdeen a meio da semana.

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O elenco inicial foi repetido a papel químico do que tinha acontecido frente ao escoceses, quando se esperaria uma rotação já que a partida frente ao Lask Linz e que dita a continuidade dos leões na Europa está aí à porta. A novidade em relação aos encontro frente aos britânicos foi mesmo a inclusão de Nuno Santos nos convocados, recuperado que está da infeção por COVID-19. Ainda assim, os leões continuam com sete ausentes mais o treinador Rúben Amorim. No embate da Mata Real, a equipa visitante voltou a ter o condão de marcar cedo. Mas desta feita foi Jovane Cabral a fazer o gosto ao pé ao invés de Tiago Tomás. O golo surgiu à passagem do minuto 23´, na sequência de uma grande penalidade. Os verdes e brancos fizeram por merecer a vantagem depois de um entrada personalizada em campo.

Face ao início atribulado, dentro e fora de campo, como se viu na atribulada Assembleia-Geral de sábado, os verdes e brancos denotam uma certa tranquilidade dentro nas quatro linhas e filosofia de jogo, apesar das importantes ausências que têm condicionado a equipa. Este leão não deslumbra, mas tem sido eficaz. Depois do golo apontado, o Sporting podia ter ido mais descansado para o intervalo depois de Tiago Tomás não ter tomado a melhor decisão que seria Nuno Santos (Entrou para o lugar de Jovane que saiu lesionado). A continuidade nas apostas em terras 'pacenses' deu os seus frutos, mesmo tendo em conta o desafio complicado a meio da semana. O segundo golo apontado, numa jogada de combinação entre Coates e Feddal, com o uruguaio a finalizar à ponta de lança acabou por colocar uma pedra no jogo. Este Sporting parece não ter uma obsessão em jogar com um ponta de lança de raiz, - Sporar tem entrado a partir do banco.

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A vantagem permitiu ao Sporting respirar e voltar a recuperar para si o controlo do esférico. No segundo tempo, a equipa foi refrescada com as entradas de Sporar, Daniel Bragança e Antunes. Nuno Santos trouxe mais impetuosidade à equipa, assim como Bragança que deixou alguns pormenores que ficaram na retina.

O Paços circulava bem a bola, mas teve sempre muitas dificuldade em criar perigo no último terço face à organização defensiva dos leões. Contudo, o segundo golo foi praticamente um KO para os donos da casa, tal como reconheceu Pepa no final da partida.

Momento

O golo de Coates ao minuto 63´. Acabou por resolver a contenda e tirou o ânimo à equipa pacense.

Melhores

Feddal e Coates

Esteve muito coesa a dupla de centrais dos leões e foi através de uma combinação entre eles que o Sporting acabou por matar o jogo, numa finalização de classe do internacional uruguaio. Dois encontros oficiais e zero golos sofridos.

Nuno Mendes

Uma seta apontada e sempre muito esclarecido a nível ofensivo. Também a nível defensivo não comprometeu e está no golo de Coates. Está de pedra e cal na equipa.

Pedro Porro

Está a confirmar credenciais. Forte defensivamente e seguro com a bola no pé, agarrou com as duas mãos a titularidade.

Reações

Emanuel Ferro: "A vitória foi muito importante"

Pepa: "Temos que fazer mais"