O presidente do Estoril-Praia, Alexandre Faria, recusa responsabilidades do clube na sequência da sanção de um jogo à porta fechada imposta ao Benfica depois do comportamento dos adeptos encarnados no jogo entre as duas equipas, disputado no passado mês de abril, no estádio António Coimbra da Mota.

Em comunicado emitido ontem, o clube da Luz argumenta que uma das razões para o clube não ser punido é que não agia como "promotor do espetáculo desportivo", uma vez que estava na condição de visitante. Neste sentido, o Benfica escreveu que competia ao Estoril na condição de visitado, "assegurar a segurança do jogo, designadamente, a contratação de policiamento e de assistentes de recinto desportivo, realizar a revista de pessoas e bens, proibir a entrada de objetos proibidos ou perigosos no estádio e, em geral, o garantir da ordem e da disciplina no recinto desportivo."

Por outro lado, os lisboetas contestam a alocação de adeptos no Estádio António Coimbra da Mota, bem como a atuação das forças de segurança, além de destacarem que “o Benfica demonstrou ter adotado um conjunto de medidas de caráter preventivo e profilático”.

Esta quarta-feira, em declarações à Rádio Renascença, Alexandre Faria sublinhou que essa decisão foi das autoridades policiais.

"A situação ficou muito clara na altura para todos os intervenientes, Benfica incluído. Todos tiveram a perfeita noção que a decisão final da escolha da bancada ficou a dever-se à força policial responsável pelo jogo, a GNR, e essa decisão foi desta entidade. O Estoril é alheio a este facto", afirmou Alexandre Faria.

O dirigente garante ainda que as relações entre os dois clubes não estão em causa, mas sublinha que não entende o comunicado publicado pelos 'encarnados', que passam responsabilidades para o Estoril-Praia. "É necessário que sejamos sérios e tenhamos a noção de quem toma as decisões e quem foi o responsável por essa decisão, e não foi o Estoril Praia", assegurou.

O Benfica vai recorrer do castigo de um jogo à porta fechada decretado pelo Conselho de Disciplina (CD) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), o que, desde logo, suspende a pena.

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