Rui Patrício concedeu uma entrevista ao jornal 'Express & Star', onde falou da sua carreira no Wolverhampton e o facto de não aceitar a camisola 1. Tudo está relacionado com Carl Ikeme, guarda-redes do clube que se retirou em 2018 por causa de uma leucemia.

"O Carl é um exemplo por causa da forma como contornou a situação e admiro-o muito. Ele esteve cá no centro de treinos na semana passada. Ele estava no médico quando olhei para ele e pensei que era uma pessoa admirável pela forma como trabalhou duro e lidou com este problema. Para mim ele ainda é sem dúvida o número um e merece aquela camisola porque teve um problema que pode acontecer a qualquer um de nós. Ele é o número um. O número é dele porque o merece, porque é um exemplo pela forma como olha para a vida", explicou o internacional português.

Depois de uma primeira temporada de adaptação, Rui Patrício garante que já se sente melhor e mais confiante.

"No ano passado tudo era novo para mim. Sempre tinha jogado em Portugal, só mudei no ano passado para um mundo novo, uma casa nova, um novo clube, pessoas novas, Uma língua nova também. Esta temporada estou melhor, já me sinto mais em casa, mas ainda quero crescer como jogador e falar mais inglês [...] Já estou contente com o meu inglês, mas ainda não é suficiente para uma entrevista", atirou.