Emerson Royal, lateral direito do Tottenham,  foi alvo de uma tentativa de assalto, quando saía de uma discoteca em Americana, cidade no interior de São Paulo, Brasil, onde o jogador está a fazer férias.

O internacional canarinho acabou por ser salvo por um polícia à paisana no local que, ao aperceber-se da situação, disparou contra o assaltante. Houve uma troca de tiros e o assaltante foi atingido e levado para o hospital da cidade, onde está internado.

"Estávamos numa casa noturna. Ficámos lá mais ou menos duas horas, e quando saímos uma pessoa [polícia à paisana] pediu para tirar uma fotografia comigo e disse que me ia acompanhar até ao carro porque o estacionamento era do outro lado da rua. Quando estou a chegar ao estacionamento, o assaltante aparece-me à frente, mete-me a mão na cara e diz-me para lhe dar o relógio e o colar", começou por explicar o jogador brasileiro ao programa 'Bem, amigos', da SporTV.

"Estava acompanhado por um primo e um tio e o instinto deles foi de irem para cima [do assaltante]. Ele afastou-se e disse que me matava se alguém se aproximasse. Eu disse-lhe para ter calma, que ia dar o que que ele queria", continuou, confessando que sentiu que algo de muito pior poderia acontecer.

"Quando lhe dei as coisas, fui-me aproximando dele, porque reparei naquele olhar maldoso. Vi que não estava ali só pelo relógio. É aí que ele destrava a arma para disparar contra mim, mas ainda o empurrei e dei um toque na arma. Ele desequilibrou-se e disparou para o ar, e foi aí que o polícia lhe acertou. Aí começou a correria. Ele começou a disparar para todo o lado e não acertou em ninguém. Disparou 18 ou 19 tiros com uma arma que não era normal para um assaltante. Foi algo que serviu como aprendizagem, para ter mais cuidado em várias situações. Agora, estou mais tranquilo".