A Associação de Futebolistas Profissionais de Inglaterra (PFA) e o seu presidente, Gordon Taylor, revelaram ter feito uma doação de 1,5 milhões de libras (cerca de 1,8 milhões de euros) ao sistema nacional de saúde do Reino Unido.

Na informação dada é indicado que o dirigente avançou com 500.000 libras (cerca 567.000 euros) de donativo, e o organismo a que preside com um milhão de libras (cerca de 1,13 milhões de euros), numa altura em que o país luta contra a covid-19.

A PFA acrescenta que não irá recorrer ao ‘lay-off’ governamental para pagar salários aos seus empregados e que os mesmos continuarão a receber os pagamentos por parte do organismo, como tem sido feito até agora.

O presidente do sindicato tinha sido criticado, após dizer que não estava a pensar reduzir o seu salário, apesar da crise sanitária e económica que se vive, devido à pandemia do novo coronavírus.

O organismo que representa os futebolistas já tinha recusado a proposta da ‘Premier League’, que sugeriu cortes na ordem dos 30% nos salários anuais dos jogadores.

Em comunicado, o Sindicato frisou que “a proposta de descida de 30% dos salários por 12 meses equivale a um total de 500 milhões de libras (cerca de 576 milhões de euros) em cortes salariais e uma perda de mais de 200 milhões de libras (222 ME) em contribuições fiscais para o governo”.

“Qual será o efeito desta perda de receitas pelo governo para o serviço nacional de saúde (NHS)?”, questionou então a PFA.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 1,3 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 75 mil.