Com a contratação de João Cancelo no penúltimo dia do mercado de transferências em Inglaterra, Pep Guardiola chegou aos 774,3 milhões de euros em compras desde que pegou no Manchester City.

Destes 774,3 milhões de euros, quase metade foi investido na sua primeira época no City. Na temporada 2016/2017, o clube gastou 305,5 milhões de euros mas terminou a Premier League no terceiro posto.

O defesa direito português custou 65 milhões de euros (30 milhões mais o passe de Danilo, avaliado em 35 milhões de euros), numa transferência que mostra a apetência do técnico catalão em defesas. É que desde que chegou a cidade de Manchester, é no sector mais recuado que o catalão tem gasto mais dinheiro. O francês Aymeric Laporte é o mais caro de todos, tendo custado 65 milhões de euros. Segue-se o português João Cancelo, que custou 60 milhões.

Benjamin Mendy (57,5 milhões), John Stones (55,6 milhões) e Kyle Walker (52 milhões), são outros defesas que foram comprados por 50 ou mais milhões de euros. Nestes números, há que incluir a baliza, onde o City pagou 40 milhões de euros para ter o internacional brasileiro Éderson e gastou 18 milhões no chileno Claudio Bravo.

O jogador mais caro do City na era Guardiola é Kevin de Bruyne. O médio belga foi recrutado ao Wolfsburgo, a troco de 76 milhões de euros, seis milhões mais em relação ao que o clube pagou para ter o espanhol Rodri, recrutado ao Atlético Madrid esta época. Os 67,8 milhões de euros pagos ao Leicester por Riyad Mahrez fazem do argelino o terceiro mais caro, à frente do português João Cancelo.

Raheem Sterling (63 milhões), Leroy Sané (50,5 milhões), Bernardo Silva (50 milhões), Gabriel Jesús (32 milhões) e Ilkay Gundogan (27 milhões) são outros jogadores contratados pelo City na era Guardiola a 'peso de ouro'.

É muito dinheiro investido mas o clube tem tido retorno. O treinador espanhol de 48 anos já iniciou a sua quarta época no emblema de Manchester, tendo conquistado a Supertaça inglesa frente ao Liverpool, no desempate por penáltis, em Wembley. Ao todo, conta com sete títulos no Manchester City, os mesmos que contabilizou em três épocas ao serviço do Bayern Munique, de 2013/14 a 2015/16, num total de 28 títulos na carreira.  Antes, tinha conquistado 14 troféus no Barcelona.

É caso para dizer que o dinheiro do petróleo do presidente natural dos Emirados Árabes Unidos, Khaldoon Al-Mubarak tem sido bem aproveitado. Falta vencer uma Liga dos Campeões. Será esta época?