O organismo entende que houve violação geral das “regras de segurança” no estádio Abdoulaye-Wade, em Diamniadio, perto de Dakar, onde decorreu o jogo da segunda mão do 'play-off', que ditou a eliminação do Egito, na altura treinado pelo português Carlos Queiroz, no desempate por grandes penalidades (3-1, após 1-0 no prolongamento), em 29 de março.

A FIFA, que castigou ainda a federação senegalesa com uma multa de 175 mil francos suíços (cerca de 171 mil euros), sustenta a punição com o lançamento de objetos, o uso de lasers e bombas de fumo nas arquibancadas, bem como uma tarja de teor “ofensivo”.

Após o encontro, a Federação Egípcia de Futebol (EFA) tinha apresentado uma queixa da federação senegalesa junto da Confederação Africana de Futebol (CAF) e da FIFA, alegando racismo e violência.

Fotografias apresentadas pelos egípcios mostravam janelas do autocarro que transportava a equipa partidas, assim como tarjas com insultos destinados aos jogadores, maioritariamente a Mohamed Salah, principal figura dos 'faraós'.

A federação de futebol da Argélia foi também punida pela FIFA com uma multa de cerca de 3 mil euros, devido a bombas de fumo e ao lançamento de objetos durante o jogo com os Camarões, de qualificação para o Mundial2022, em março, em Blida.

Esta sanção, no entanto, não prejudica uma possível decisão desportiva, após o recurso argelino que pede à FIFA que repita o jogo por causa de “arbitragem escandalosa” do árbitro gambiano Bakary Gassama.

A seleção argelina foi afastada do Mundial com um golo marcado no último minuto do prolongamento pelo camaronês Karl-Toko Ekambi (120+4), que desfez a igualdade a 1-1, que garantia a qualificação.