O Chile falhou na terça-feira o ‘ataque’ aos lugares ‘premiados’ da zona sul-americana de apuramento para o Mundial de futebol de 2022, ao ceder um empate a um golo na receção à Bolívia, no fecho da oitava jornada.

Num jogo que dominou de início ao fim, a formação da casa adiantou-se aos 69 minutos, por Erick Pulgar, servido por Aránguiz, mas, aos 82, uma mão de Maripán custou um penálti, que Marcelo Moreno transformou no seu sexto golo nas eliminatórias.

Desta forma, o Chile é apenas sétimo classificado, com seis pontos, mais um do que a Bolívia, que segue no oitavo lugar, com cinco, contra quatro da Venezuela, comandada pelo treinador português José Peseiro, e do Peru.

Na frente, lidera, com seis triunfos em seis jogos – as rondas cinco e seis foram adiadas -, o Brasil (18 pontos), seguido de Argentina (12), Equador (nove), Uruguai (oito), Colômbia (oito) e Paraguai (sete). Os quatro primeiros qualificam-se diretamente e o quinto segue para um ‘play-off’ intercontinental.

Um golo e uma assistência de Neymar permitiram ao Brasil vencer por 2-0 no Paraguai, e continuar 100% vitorioso. O ‘10’ dos ‘canarinhos’ marcou aos quatro minutos, após centro da direita de Gabriel Jesus, e assistiu Lucas Paquetá aos 90+3, num jogo em que o benfiquista Everton entrou aos 82.

Neymar passou a contar 66 golos na seleção brasileira, em 105 jogos, colocando-se a apenas 11 do ‘rei’ Pelé, que disputou 92 encontros, enquanto o Brasil repetiu os seis triunfos a abrir a qualificação conseguidos em 1970, ano do ‘tri’.

Em Barranquilla, a Argentina esteve a vencer por 2-0, com golos nos primeiros minutos, de Cristian Romero, aos três, e Leandro Paredes, aos oito, mas acabou por permitir a igualdade na segunda parte, sofrendo o 2-2 na última jogada.

Otamendi ‘ofereceu’ uma grande penalidade aos ‘cafeteros’, numa falta desnecessária sobre Uribe, que o suplente Luis Muriel aproveitou, aos 51 minutos, e, aos 90+4, uma perda de bola ‘infantil’ de Foyth esteve na origem do 2-2 final, selado de cabeça por Miguel Borja, servido por Cuadrado.

Os portistas Uribe e Luis Díaz (substituído ao intervalo) foram titulares nos anfitriões, tal como o benfiquista Otamendi na Argentina, equipa que o guarda-redes do FC Porto Marchesín entrou aos 40, substituindo o lesionado Emiliano Martínez.

Antes, a Venezuela pontuou pela segunda vez, depois do triunfo por 2-1 na receção Chile, entre quatro desaires, ao empatar a zero na receção ao Uruguai, em Caracas.

Na formação da casa, jogaram os 90 minutos os defesas Ferraresi, do Moreirense, e Mikel Villanueva, do Santa Clara, enquanto o ‘leão’ Coates voltou a ser suplente não utilizado no Uruguai, preterido em relação a Godín e Giménez.

Maior surpresa, foi o triunfo por 2-1 do Peru face ao Equador, em Quito, graças a dois contra-ataques ‘venenosos’.

O grande obreiro do triunfo foi Gianluca Lapadula, avançado dos italianos do Benevento, que fez duas assistências de ‘bandeja’, para os tentos de Christian Cueva, aos 63 minutos, e do ex-Vitória de Setúbal Luis Advíncula, aos 89. O ‘leão’ Gonzalo Plata, que entrou ao intervalo, reduziu aos 90+2.

As eliminatórias sul-americanas de apuramento para o Mundial de 2022 prosseguem em setembro.

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