Uma mistura de deceção e de orgulho contido marcou o sentimento dos marroquinos após o apito final do Portugal-Marrocos (1-0), do Mundial2018 de futebol, que determinou a eliminação prematura dos ‘leões do Atlas’ após 29 anos de ausência.

“A sorte faltou-nos, estamos tristes”, desabafou Wael, um jovem de 27 anos, vestido com a camisola vermelha da seleção marroquina e que assistiu ao jogo num ecrã gigante colocado num bairro Uzine, em Rabat.

Salima, de 30 anos, equipado a preceito, com camisola, bandeira no rosto e outra na mão, mostrava-se conformado no final da partida: “Jogámos muito bem, estamos orgulhosos da equipa, perdemos, mas dominámos Portugal”.

Já Kenza, de 25 anos, com a camisola da seleção marroquina e a bandeira pintadas no rosto, era a imagem da desolação: “Não tivemos sorte, merecemos vencer. Ficámos no grupo mais difícil, até nisso tivemos azar”.

Ao longo do jogo ouviam-se aplausos, gritos de alegria, de esperança, de deceção, numa mescla de emoções que se apoderou da multidão no centro de Rabat, deserta de pedestres e de carros, exceção feita aos motoristas dos táxis e aos comerciantes locais, a seguirem o jogo pela rádio.

O golo de Cristiano Ronaldo logo aos quatro minutos causou surpresa e angústia visível nos rostos e à mínima ocasião para Marrocos empatar os gritos ecoavam entre a multidão num ambiente típico de um estádio, com cânticos e música.

A derrota na estreia frente ao Irão, por 1-0, já tinha deixado um sentimento geral de deceção e nem a boa exibição da equipa frente a Portugal minimiza a frustração coletiva dos marroquinos, que não esperavam sair do Mundial2018 desta forma.

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