Sardar Azmoun, jovem avançado iraniano de 23 anos, renunciou à seleção, desgostoso com as críticas e insultos nas redes sociais, originadas pela sua prestação relativamente discreta no Mundial de futebol de 2018.

Azmoun, que é jogador do Rubin Kazan, foi internacional 36 vezes e marcou 23 golos, mas passou claramente 'despercebido' pela Rússia.

“Jogar na seleção tem sido uma grande honra para mim e ficarei orgulhoso para o resto da minha vida. Infelizmente, tomei a decisão de me despedir”, escreveu Azmoun, no Instagram.

O facto de ter sido totalista, contra Marrocos, Espanha e Portugal, e não ter marcado qualquer golo, originou uma onda de mensagens de ódio, escárnio e obscenas contra ele.

Por outro lado, a vida pessoal 'falou mais alto' e Azmoun quer ficar mais próximo da sua mãe, que está doente.

“Há coisas na vida mais importantes. A minha mãe superou uma doença grave e eu fiquei feliz, mas, infelizmente, por causa da falta de gentileza de algumas pessoas e dos insultos que eu e a minha equipa não merecemos, a sua doença agravou-se. Isto coloca-me numa posição difícil, escolher entre um e outro, e escolho a minha mãe”, explicou.

Quem também deixa a seleção, é Reza Ghoochannejhad, de 30 anos, igualmente avançado, mas não usado no Mundial.

"A minha mente, a minha personalidade e o meu orgulho não permitem que jogue mais", escreveu Ghoochannejhad, sem especificar se a decisão se sustenta no 'bullying online' ou no facto de não ter sido opção de Carlos Queiroz nos três jogos.

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