O treinador português Carlos Queiroz, selecionador do Irão, prometeu hoje não facilitar a vida “à mais prestigiosa seleção asiática”, na véspera do jogo na Coreia do Sul, de apuramento para o Mundial2018.

“A Coreia tem nove qualificações para mundiais, oito delas seguidas, e é, por isso, que vocês (jornalistas) estão aqui hoje. Como costumo dizer, para o Irão este adversário é uma grande oportunidade para aprender. E a melhor forma de aprender é a jogar para ganhar. Vamos dar o máximo por isso”, prometeu Queiroz.

Com o Irão já qualificado - feito que, a nível mundial, só foi também alcançado pelo Brasil -, Queiroz mostrou-se tranquilo e garantiu que não haverá qualquer “abordagem especial”.

“É simples, vamos ter que defender e atacar, porque não há nenhuma equipa que vá muito longe a fazer só uma dessas coisas. Vamos procurar ter um bom ataque, que ajude a nossa defesa, e uma boa defesa, que ajude o nosso ataque”, disse.

Em oito jogos no Grupo A asiático, o Irão somou seis vitórias e dois empates, com oito golos marcados e nenhum sofrido, para um total de 20 pontos, contra 13 da Coreia do Sul, 12 do Uzbequistão, nove da Síria, sete do Qatar e seis da China.

“O que fizermos, vamos fazê-lo como equipa. É essa a nossa abordagem. Quando marcamos um golo, celebramos todos em conjunto, quando sofremos – e felizmente isso ainda não aconteceu – não apontamos o dedo a ninguém”, prosseguiu.

Face à Coreia do Sul, o Irão, que não sofre golos há 565 minutos, não perde há quase seis anos: “A equipa está orgulhosa desses números, mas sabemos que não é o passado que vai ganhar o jogo amanhã (quarta-feira)”.

“Temos pela frente um grande adversário, que respeitamos muito. A Coreia marcou nove golos em casa nesta qualificação, isto é, mais do que dois golos por jogo. Temos muito respeito e não estamos aqui com a postura de quem vem celebrar alguma coisa. Estamos aqui para lutar, como se este jogo fosse decisivo para a nossa qualificação. A Coreia vai lutar pela sua vida, nós pela nossa história. Por isso, o jogo vai ser divertido”, garantiu.

Na conferência de imprensa, Queiroz foi também questionado por algumas opções quantos aos eleitos, nomeadamente por não ter chamado Masoud Shojaei, por este, pelo seu clube, ter defrontado uma formação israelita.

“Estou a preparar um Campeonato do Mundo e só posso trazer 24 jogadores”, frisou Queiroz, questionando: “Acha que alguma vez na minha carreira tomei uma decisão pressionado por outra opinião? Deixe-me lembrar-lhe esta letra: ‘If you don´t know me by now, you will never ever know me (se ainda não me conheces, nunca me irás conhecer)”.

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