O treinador português André Villas-Boas admitiu hoje deixar o comando técnico do Marselha no final da época, colocando termo a uma relação iniciada com o clube francês de futebol em julho de 2019.

“Se terminará em junho? Acho que sim”, disse André Villas-Boas, de 43 anos, quando questionado sobre a continuação, ou não, em Marselha, durante a conferência de imprensa de antevisão da receção do Marselha ao Rennes, para a liga francesa.

O Marselha, que foi vice-campeão na última temporada, ocupa o sexto lugar da liga gaulesa, com 32 pontos e menos um jogo, a 13 do líder Paris Saint-Germain, e André Villas-Boas considera que “está longe dos objetivos traçados no inicio da temporada”.

“Todos pensamos que é isso que vai acontecer [sair no final da época]. Nada está a acontecer com os meus agentes”, disse o treinador, acrescentando que a próxima época será o ano zero do clube, de limpeza total, para lançar boas bases para o futuro.

Questionado sobre os efeitos que poderá ter no plantel o anúncio da sua saída no final da temporada, André Villas-Boas disse não recear que tal possa desmotivar os jogadores, mas que é um assunto que terá que ser falado com clareza.

“O que é importante é ser bem substituído para dar continuidade ao trabalho desenvolvido. Estamos a 29 de janeiro e nunca recebi oferta de prorrogação de contrato, pelo que acho que acabou. A prioridade não sou eu, mas o clube e os adeptos”, disse.

Na receção de sábado ao Rennes, para a 22.ª jornada, o Marselha de André Villas-Boas, treinador que conquistou a Liga Europa de 2010/11 com o FC Porto, vai tentar inverter as quatro derrotas consecutivas sofridas em todas as competições.

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