A UEFA pediu hoje desculpas aos espetadores pelos incidentes violentos na final da Liga dos Campeões de futebol, entre Real Madrid e Liverpool, em Paris, em 28 de maio, esperando agora pelas conclusões do inquérito independente.

Em comunicado, a entidade que rege o futebol europeu pediu desculpas a todos os adeptos que “tiveram de vivenciar ou testemunhar cenas aterrorizantes e angustiantes” na final da Liga dos Campeões, disputada no Stade de France, realçando que tudo vai fazer para “garantir que não se repitam”.

Na mesma nota, a UEFA revelou os termos do inquérito independente que será liderado pelo português Tiago Brandão Rodrigues, antigo ministro da Educação, com vista a “identificar as deficiências e responsabilidades de todas as entidades envolvidas na organização da final". O organismo pretende que as conclusões deste inquérito sejam conhecidas o mais rapidamente possível.

“Nenhum adepto deveria estar nessa situação, e isso não deveria acontecer novamente”, refere o comunicado da entidade liderada por Aleksander Ceferin.

Mais de 110.000 pessoas apresentaram-se no Stade de France para ver a final da Liga dos Campeões de futebol, segundo disse na quarta-feira o ministro do Interior, Gérald Darmanin, em comissão do Senado de França.

O número estimado supera em 35.000 a lotação prevista para o jogo entre Real Madrid e Liverpool em Saint-Denis, arredores de Paris, e esteve na base de vários incidentes que atrasaram o início da partida e levaram à intervenção da polícia.

A final da ‘Champions’, que foi vencida pelo Real Madrid diante do Liverpool (1-0), foi marcada por um cenário de caos em volta do estádio, mas sem feridos graves a lamentar.

Antes do jogo, dezenas de adeptos tentaram entrar à força no recinto, escalando barreiras para o conseguir.

A polícia interveio, dispersando a multidão com gás lacrimogéneo, lamentando depois que “famílias possam ter sido indiretamente atingidas”, e referindo que as tentativas de intrusão ou de utilização de bilhetes falsos foram “na generalidade” feitas por “adeptos ingleses”, mas “também, sem dúvida, por alguns parisienses e residentes de Saint-Denis”.

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