A Liga dos Campeões é para muitos a competição mais prestigiada em todo o mundo. A final da Champions é mesmo um dos eventos mais vistos do planeta Em 2011/2012, conseguiu mesmo uma audiência com 350 milhões de euros colados ao ecrã.

Foi em 1992 que a competição passou a contar pela primeira vez com uma fase de grupos, herdando uma história que remonta a 1955, quando foi apelidada de Taça dos Campeões Europeus e disputada sempre em eliminatórias.

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Antes de 92, só os campeões poderiam aceder à competição, mas aos poucos a competição foi-se alargando deixando o 'elitismo' do torneio de campeões de lado. Começou por também incluir os clubes que terminavam como vice-campeões. Hoje alguns dos mais fortes campeonatos da Europa, tais como Inglaterra ou Espanha, contam com quatro ou cinco lugares para a fase de grupos da competição.

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A Liga dos Campeões no seu formato atual distribui-se por três rondas de qualificação e mais um playoff. As 10 equipas que saem desses confrontos juntam-se assim a outras 22, que perfazem assim o total de 32, distribuídas por oito grupos de quatro equipas que jogam contra todos num sistema de ida e volta.

Em Portugal, neste momento, o segundo lugar dá apenas acesso à terceira pré-eliminatória da Liga dos Campeões, e só o clube campeão tem acesso direto à liga milionária.

Os dois primeiros classificados de cada grupo atingem os oitavos de final da competição. O terceiro classificado cai para a Liga Europa e o quarto classificado é eliminado.

O vencedor da Liga dos Campeões, para além do prémio milionário, garante automaticamente a presença na edição do ano seguinte, qualificando-se igualmente para o Mundial de Clubes e para a disputa da Supertaça Europeia que é jogada contra o vencedor da Liga Europa.

E assim esta sexta-feira a Liga dos Campeões regressa depois de uma paragem demasiado longa para todos os que apreciam o desporto rei jogado ao mais alto nível. Mas desta feita, e pela primeira vez, sem público nas bancadas devido à pandemia da COVID-19.

A ação regressa começa dia 7 de agosto, depois da competição ter sido paralisada no dia 11 de março.

São retomados em primeiro lugar os jogos que restam disputar nos oitavos de final: Juventus - Lyon, Manchester City - Real Madrid, Barcelona - Nápoles e Bayern - Chelsea.

Já em Lisboa, a 'final 8', que vai ser organizada na capital portuguesa nos estádios de Alvalade e na Luz,  arranca na próxima quarta-feira, dia 12 de agosto. Inicia-se com os jogos dos quartos de final, eliminatória que será decidida em apenas uma partida, o mesmo se vai passar nos encontros das meias-finais.

A final está agendada para o dia 23 de agosto no estádio da Luz.

Alargamento para quanto? Tubarões exigem o aumento no número de jogos

Foi no início do ano que foram conhecidos mais detalhes sobre este tema.  A UEFA está a ponderar alargar o número de jogos no atual formato da Liga dos Campeões, com a competição a passar a ter um máximo de 17 jogos por equipa, ao invés dos 13 atuais.

O novo formato pode ser introduzido na edição de 2024/25 da competição.

A decisão partiu de uma iniciativa dos clubes mais poderosos a nível europeu, que concluíram que há uma margem para se aumentarem o números de jogos e assim gerar uma maior receita.

Para a competição ser alargada foram propostas duas fórmulas propostas: A primeira passa por criar uma mini liga com seis jogos a seguir à fase de grupos, substituindo a fase dos oitavos de final a duas mãos. Outra solução passa por criar 10 encontros na fase de grupos. Neste momento existem seis.

E qual é afinal o impacto da competição em Lisboa. Estudo aponta para 50 milhões de euros

O Instituto Português de Administração e Marketing (IPAM) realizou um estudo no qual conclui que a realização da fase final da Liga dos Campeões 2019/20 em Lisboa, entre 12 a 23 de agosto, terá um impacto económico estimado de €50,4 milhões. Recorde-se que em Lisboa estarão com oito equipas e serão disputados sete jogos, entre os Estádios de Alvalade e da Luz, desde os quartos de final até à final.

Apesar de o desenlace da competição na capital portuguesa ir decorrer com os estádios à porta fechada, é esperado em Lisboa um número significativo de adeptos mesmo sem bilhete, para além de elementos das comitivas das equipas, jornalistas, staff de apoio à competição e convidados da UEFA, para além de elementos de produção de televisão e equipas de arbitragem.
De com o estudo, 49% desses mais de 50 milhões de euros advirão de refeições em casa e ao ar livre, com 13% a serem fruto de alojamento. Viagens (9%), atividades turísticas (5%), hospitalidade (4%), compras (3%), diversão (3%), catering (3%), atividades de patrocinadores (3%), eventos especiais (3%), logística, outros serviços e segurança (5%) também terão impacto nas contas.

Em termos comparativos, a anterior final da Liga dos Campeões jogada em Portugal, em 2014, gerou €46 milhões de impacto económico, embora dessa feita tenha sido referente a apenas um jogo. Segundo o estudo, porém, o formato inédito, devido à pandemia, originará estadias mais longas das comitivas em relação à final tradicional de um dia, e há ainda que ter em conta o impacto mediático. A final da edição 2018/19, por exemplo, teve uma audiência de 400 milhões de espectadores em 217 países, gerando mil milhões de interações nas redes sociais, registo que constituiu um recorde.

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