O presidente da UEFA, Aleksander Ceferin, defendeu hoje o lançamento da Liga das Nações como resposta a um vazio competitivo no futebol de seleções e a um desejo dos adeptos.

"Os adeptos entendem que a maioria dos jogos particulares não conseguem proporcionar um futebol competitivo e significativo. A relação entre o futebol de clubes e de seleções nacionais precisava de ser reequilibrada e essa foi a ideia por trás da Liga das Nações da UEFA", explicou Ceferin sobre a nova competição europeia.

A Liga das Nações vai ter lugar de dois em dois anos, contando com a participação das 55 seleções filiadas na UEFA repartidas por quatro divisões e que, por sua vez, se dividem em quatro grupos, com os jogos a decorrerem entre setembro e novembro. O campeão da prova será conhecido em junho de 2019, com um minitorneio entre os quatro melhores da primeira divisão.

"O Mundial demonstrou que existe um enorme apetite pelo futebol de seleções. A UEFA sempre esteve consciente disso e do facto de o futebol de seleções precisar de mais do que torneios bienais de verão", frisou, em alusão ao Campeonato da Europa e ao Mundial.

"Em todos os anos pares há campeões do Mundo ou campeões da Europa. Agora, a cada ano ímpar haverá um campeão da Liga das Nações. O futebol é uma competição e, tal como no futebol de clubes, haverá uma seleção campeã no final de cada temporada", reforçou.

Portugal está inserido na Liga A, a primeira das quatro divisões, disputando o grupo 3 ao lado das seleções de Itália e Polónia. A estreia dos campeões europeus nesta prova acontece a 10 de setembro, diante da Itália, no Estádio da Luz, em Lisboa.