Emoções ao rubro no Wanda Metropolitano, onde o Atlético Madrid venceu o Espanhol de Barcelona por 2-1, com um golo marcado já depois do final do jogo, com ajuda do VAR.

Na ressaca da eliminação da Champions diante do Manchester City (só decidiu jogar na última meia hora dos dois jogos), o Atlético procurava voltar aos triunfos e cimentar o 4.º lugar, de forma a aproveitar o empate na véspera entre o Bétis e a Real Sociedad, emblemas que também lutam por um lugar entre os quatro primeiros.

Com João Félix a titular (saiu ao intervalo), o Atlético ganhou vantagem aos 52 minutos pelo belga Yannick-Ferreira Carrasco, a passe de Matheus Cunha. O avançado tinha rendido João Félix e mostrava-se uma aposta certeira de Simeone.

Aos 71 minutos o árbitro Jorge Figueroa exagerou e mostrou amarelo a Kondogbia, o segundo do francês, e expulsou-o. Na sequência do livre direto, aos 74, Raul de Tomás empatou, num lance onde Oblak ficou muito mal na fotografia. Frango raro do esloveno, ele que tantas vezes salva a equipa colchonera.

Com mais um, o emblema da Catalunha teve várias oportunidades para fazer a remontada mas falhou no último passe.

E foi já depois do apito final que chegou o golo… da vitória. O árbitro acabou com o jogo aos 90+6 mas os jogadores do Atlético ficaram a protestar por um possível penálti. O árbitro, alertado pelo VAR, foi rever a jogada no monitor, marcou penálti que Carrasco converteu aos 90+10, dando assim os três pontos ao Atlético Madrid.

Na sequência de um canto, a bola bateu no braço de RDT. Lance de análise difícil já que não ficou claro com as imagens que a bola terá batido no braço. O ex-Benfica não protestou e também fez um gesto estranho quando cortou a bola, o que faz supor que a bola terá mesmo desviado no seu braço.

No final, admitiu que a bola bateu-lhe na mão mas reforçou que tinha o braço colado ao corpo.

"Foi um lance muito rápido e eu não tive tempo de tirar a mão. No ato de saltar faço-o com os dois braços para cima, a bola tocou-me na mão. Eu pensava que tinha os braços colados ao corpo mas o árbitro disse que isso não é suficiente. Sinceramente, não entendo este assunto da mão na bola", explicou à Movistar+.

Com este triunfo, o Atlético (32 jogos), quarto colocado, passou a somar, provisoriamente, os mesmos 60 pontos de Sevilha (31) - que recebe ainda hoje o líder Real Madrid (31), que conta 72 - e FC Barcelona (30), anfitrião segunda-feira do Cádiz. Já o Espanyol, é 11.º classificado, com 39 (32).

No primeiro jogo do dia, o Levante foi ao campo do Granada, que teve os lusos Luís Maximiano e Domingos Duarte de início, ganhar três pontos e um ‘balão de oxigénio’ na luta pela permanência na La Liga, na qual é 19.º e penúltimo colocado, com 25 pontos, os mesmos do lanterna-vermelha Alavés.

Dani Gomez (17 minutos), Jose Luis Morales (56), de penálti, já depois de German Sánchez receber ordem de expulsão nos locais, Mickael Malsa (77) e Roberto Soldado (90+4) anotaram os golos do Levante, enquanto Alex Collado (90+2) fez o tento de honra dos andaluzes, que seguem no 16.º posto, com 29, juntamente com o Maiorca, a primeira equipa acima da zona de despromoção.

*Artigo atualizado