O treinador Ronald Koeman assumiu hoje a vontade de trabalhar com Lionel Messi, “o melhor do mundo”, mas garante que só fica no FC Barcelona quem está determinado a “dar tudo” pelo clube.

“Adoraria trabalhar com o Messi, porque ele ganha jogos. É o melhor do mundo e é preferível tê-lo na tua equipa do que na adversária”, assumiu o técnico holandês, que dirigirá os catalães nas duas próximas épocas.

Koeman desconhece a eventual vontade do argentino em mudar de ares, depois de uma época fracassada a todos os níveis: “Não sei se tenho que convencer o Messi. Se quiser ficar, ficarei feliz, mas ele ainda tem mais um ano de contrato. Portanto, é jogador do ‘Barça’”.

Mais do que alimentar especulações, o treinador quer saber em primeira mão “o que ele pensa do clube e como quer continuar”, recordando que só aceita trabalhar “com gente que está aqui para dar o máximo pelo FC Barcelona”.

A renovação do balneário que preconiza não passa somente pelo rejuvenescimento do plantel – Messi tem 33 anos -, pois recorda que tudo “depende da fome que [o atleta] tiver em estar na equipa”.

“Sei que há jogadores com certa idade sobre os quais se pode ter dúvidas do seu rendimento, mas há que respeitá-los a todos. Um jogador com 31 ou 32 anos não está acabado”, reforçou.

Koeman, que cumpre o “sonho” de voltar a Camp Nou como treinador, sabe que regressou a “casa” num momento que “não é fácil” para o clube, porém está empenhado em inverter a situação.

O antigo futebolista, de 57 anos, e que em 2005/06 treinou o Benfica, chega a Barcelona para render o treinador Quique Setién, dispensado após a eliminação nos quartos de final da Liga dos Campeões – goleado 2-8 pelo Bayern Munique -, com a missão de fazer esquecer uma época dececionante.

“A imagem desse dia não é o que queremos”, destacou.

O presidente Josep Maria Bartomeu considerou que o regresso de Koeman aos catalães “estava escrito”, defendendo que “este é o momento esperado, o momento adequado, o momento ótimo” na carreira do holandês para o fazer.

Bartomeu vai a eleições na segunda quinzena de março de 2021, contudo isso não preocupa Koeman, que recorda que “um treinador nunca tem segurança” no seu trabalho e que é a ganhar que se garante a confiança do sucessor na presidência do emblema ‘azul grená’.

O herói de Wembley, que em 1991/92 deu ao FC Barcelona a primeira Taça dos Campeões Europeus (antecessora da Liga dos Campeões), ao marcar o único golo da final com a Sampdoria (1-0), regressa a Camp Nou com 20 anos de experiência como treinador e oito troféus no currículo.

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