O presidente da Liga espanhola de futebol, Javier Tebas, lembrou hoje aos futebolistas que um “ERTE (Expediente Temporário de Regularização Temporário de Emprego) é um mecanismo legal previsto” se a atividade “se reduz por força maior”.

O dirigente não gostou de ouvir os jogadores da primeira e segundas ligas criticarem hoje, através do Sindicato de Futebolistas Espanhóis, o apoio da Liga aos ERTE requeridos pelos clubes durante a crise vivida devido à pandemia da COVID-19.

O Sindicato de jogadores disse não compreender esse apoio da Liga, uma vez que a entidade pede aos clubes finanças saudáveis e ela própria não tem uma “almofada temporária” para uma situação de dois meses.

“Os jogadores do Barcelona, Bétis, Atleti [Atlético de Madrid], Saragoça, Osasuna e outros, entendem que o controlo económico da Liga não tem a ver com os efeitos económicos da COVID-19. E um ERTE é um mecanismo legal previsto se a atividade se reduz por força maior”, especificou.

O FC Barcelona, de Nélson Semedo, e o Atlético de Madrid, de João Félix, foram dois dos clubes que fizeram cortes salariais na ordem dos 70% nos jogadores, recorrendo ao ERTE, bem como o Betis, de William Carvalho, mas com redução de 15%.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da COVID-19, já infetou mais de 1,2 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 65 mil. Dos casos de infeção, mais de 233 mil são considerados curados.

A Espanha é o segundo país com mais casos de infetados pelo novo coronavírus, um total de 130.759, e regista 12.418 mortes.

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