O presidente da Associação Nacional dos Futebolista de Angola (ANFA), Igor do Nascimento, condenou o pagamento de salários dos jogadores em 50 por cento, enquanto vigorar o período de Estado de Emergência, decretado em Março último, devido à COVID-19.

Ao falar terça-feira à Angop sobre a obrigatoriedade ou não dos clubes continuarem a cumprir com a obrigação, apesar da interrupção do Campeonato Nacional de futebol da primeira divisão, condenou aquilo que chamou de “atitude aproveitadora”.

Recordou que à luz do Decreto Presidencial Legislativo Provisório, que orienta o Estado de Emergência vigente, nenhuma entidade empregadora deve despedir os trabalhadores e, por conseguinte, são obrigadas, por força do diploma legal, a assegurar as mensalidades.

Defende que, numa altura em que alguns clubes devem ordenados de mais de três meses, o correto seria resolver os atrasados e depois os pagamentos de Março e Abril.

Face à situação, a ANFA coloca-se à disposição dos jogadores em defesa dos seus direitos, de modo a encontrar consenso que satisfaça as partes.

Entre as agremiações que optaram por tal procedimento, o antigo jogador da seleção nacional citou, como exemplo, o Recreativo do Libolo, que anunciou o pagamento parcial do salário referente ao mês de Março.

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