Perto de uma centena de pessoas ligadas ao futebol, entre as quais jogadoras, foram retiradas do Afeganistão, governado desde agosto pelo regime talibã, para o Qatar, país organizador do Mundial2022, anunciou hoje a FIFA.

De acordo com o organismo que rege o futebol mundial, a “retirada do grupo está a ser coordenada com o Qatar desde agosto” e o processo poderá “estender-se a outros elementos do universo do desporto”.

Em setembro, o Comité Olímpico Internacional anunciou que todos os atletas afegãos que participaram nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Tóquio2020, bem como os dois que tentam a qualificação para os Jogos de Inverno Pequim2022, estavam fora do país.

Após a tomada de Cabul pelos talibãs, as mais altas instâncias do desporto mundial manifestaram preocupações especiais com as mulheres, considerando que estas podem estar ameaçadas pelo regime.

Os talibãs conquistaram Cabul em 15 de agosto, culminando uma ofensiva iniciada em maio, quando começou a retirada das forças militares norte-americanas e da NATO.

As forças internacionais estavam no país desde 2001, no âmbito da ofensiva liderada pelos Estados Unidos contra o regime extremista (1996-2001), que acolhia no seu território o líder da Al-Qaida, Osama bin Laden, principal responsável pelos atentados terroristas de 11 de setembro de 2001.

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