Roberto Carlos concedeu uma entrevista a Vítor Baía, no Canal 11, onde contou várias histórias do tempo em que representou o Real Madrid. Um dos temas abordados foi a amizade com Ronaldo, o Fenómeno, companheiro de balneário nos 'merengues' e na seleção do Brasil.

"Conheci-o no ano de 93. Desde esse ano estive sempre com Ronaldo no mesmo quarta da seleção. Dormi mais vezes com Ronaldo do que com a minha mulher", revelou o antigo internacional brasileiro.

"Hoje penso como nós fazíamos tanta 'besteira'. Acabava o jogo, era só voos privados. Nós encontrávamo-nos na área privada do aeroporto... Era o Beckham que ia não sei para onde, o Figo, o Zidane, o Ronaldo, eu, o Casillas... E havia treino dois dias depois. Eu ia diretamente para a Fórmula 1. Rezava para os jogos serem ao sábado para conseguir ver a Fórmula 1 no domingo, onde quer que fosse. Era voo privado para todo o lado", disse.

O antigo defesa recordou ainda um episódio caricato das concentrações do Real Madrid, quando Vanderlei Luxemburgo, treinador dos 'merengues' entre 2004 e 2005, quis mudar alguns costumes.

"Tínhamos o hábito de chegar às concentrações, deixar as malas no quarto e antes do jantar beber uma cerveja. E em cima da mesa havia sempre duas garrafas de vinho. Eu e o Ronaldo falámos com ele e dissemos 'professor, aqui as pessoas têm os seus costumes, não tente mudá-los. Não tire as garrafas de vinho da mesa e a cerveja antes do jantar e assim não haverá problemas'. E o que é que ele fez? Primeiro tirou as cervejas e depois o vinho. Durou três meses. O mundo do futebol é pequeno, as notícias chegaram à direção e 'ciao'", partilhou.

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