Ver o filho Angel Gomes sagrar-se campeão mundial de sub-17 pela Inglaterra fez de Gil, antigo internacional português e campeão mundial de sub-20 por Portugal em 1991, em Lisboa, um pai orgulhoso, por sentir que as suas pisadas estão a ser seguidas e que tem dado bons conselhos. Menos de uma semana passada desde a conquista do troféu no torneio disputado na Índia, Gil recordou o sofrimento que foi assistir pela televisão ao jogo que Inglaterra venceu por 5-2 frente à Espanha.

"Foi um sofrimento. Cheguei a ficar meio receoso quando aconteceu o 2-0 (para a Espanha), mas a Inglaterra, durante o seu percurso, mostrou-nos sempre que conseguia dar a volta ao resultado", contou à agência Lusa.

Angel Gomes começou no banco de suplentes e só entrou na partida aos 90 minutos, mas, enquanto 'capitão', foi ele quem levantou primeiro a taça.

Formado no Benfica, Gil fez parte de uma geração com nomes como Rui Costa, Luís Figo, João Vieira Pinto, Emílio Peixe ou Jorge Costa, mas a carreira profissional de Gil não fez justiça à promessa que mostrava como júnior. Depois de sair do Benfica, em 1991, nunca ficou mais do que uma época nos clubes que representou, como Ovarense, Tours, Sporting de Braga e Estrela da Amadora, em Portugal, e, depois, várias equipas nos Estados Unidos e nas divisões inferiores de Inglaterra, onde acabou a carreira em 2005.

Posteriormente, tornou-se representante de jogadores, mas atualmente dedica-se quase exclusivamente a gerir a carreira do filho, que fez história no futebol britânico este ano ao estrear-se pela equipa principal do Manchester United com apenas 16 anos.

Os seus conselhos, acredita, têm contribuído para fazer de Angel Gomes "o jogador que é hoje", nomeadamente a evitar a distração causada pelos telemóveis e as redes sociais.

Isto, além de outros conselhos, como dormir cedo e não se desviar por "maus caminhos" ou más companhias, vinca, "porque a amizade, depois, define o perfil como pessoa e jogador, como ser humano", contou Gil, em entrevista à Lusa.

Nascido no Reino Unido, Angel tem jogado sempre pelas camadas jovens da seleção de Inglaterra, onde é "acarinhado", diz o pai, que não rejeita completamente a possibilidade de o filho representar Portugal.

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