O presidente da Federação de Futebol dos Estados Unidos, Carlos Cordeiro, afirmou nesta segunda-feira que a Taça das Confederações deixará de existir, assim como a Gold Cup a partir de 2021, dando lugar a uma competição conjunta entre as seleções da Conmebol (América do Sul) e Concacaf (América do Norte).

"Acabou. No lugar da Taça das Confederações haverá uma competição intercontinental para chegar às 48 seleções (para o Mundial de 2022 no Catar)", explicou o dirigente ao The Athletic.

A FIFA decidiu aumentar de 32 para 48 o número de seleções para o Mundial 2026, mas o presidente da entidade, Gianni Infantino, espera adiantar esta mudança já para a edição 2022 da competição.

De olho neste objetivo, a FIFA realiza atualmente um estudo de viabilidade sobre o tema. Uma decisão final deverá ser anunciada em meados de março, durante uma reunião do conselho do organismo em Miami.

"A Gold Cup só está prevista para este ano e para 2021. Poderia continuar, mas é possível que isso não aconteça. Houve conversas no último ano entre a Conmebol e a Concacaf sobre uma espécie de Copa América combinada, mas ainda não se chegou a um acordo", completou Cordeiro.

Está previsto que o Mundial seja disputado entre os meses de novembro e dezembro para evitar as elevadas temperaturas no Catar, o que resultaria num calendário totalmente diferente em 2022.

Apesar das declarações de Cordeiro, os organizadores da Gold Cup e a Concacaf emitiram um comunicado conjunto nesta terça-feira em que garantem estar comprometidos com a competição até 2023 e daí em diante.

"A Concacaf quer esclarecer que está completamente comprometida com a Gold Cup e confirma as edições de 2019, 2021 e 2023 como parte do calendário da FIFA", pode ler-se no comunicado.