O governo da Grécia, a FIFA e a UEFA assinaram hoje um acordo de cooperação com vista à regeneração do futebol helénico, com enfoque no combate à violência e à corrupção.

Do encontro, que juntou o primeiro-ministro grego, Kyriakos Mitsotakis, o presidente da UEFA, Aleksander Ceferin, e um vice-presidente da FIFA, Greg Clarke, resultou um documento em que os organismos reguladores do futebol europeu e mundial se comprometem a auxiliar na recuperação da modalidade na Grécia.

Segundo Mitsotakis, o primeiro passo consistirá na elaboração de um estudo profundo, com base no qual será decidida a aplicação de medidas que visam a “melhoria do futebol profissional grego”, que “serão introduzidas já na próxima época”.

Os sucessivos governos têm tido dificuldade em erradicar a violência dos estádios, limitados também pelos regulamentos da UEFA, que punem qualquer interferência governamental na gestão da Federação Grega de Futebol.

No mês passado, Mitsotakis manifestou-se mesmo disposto a pedir à UEFA a exclusão das equipas gregas das competições europeias e até suspender a liga principal do país se os clubes não concertassem um plano de reforma da modalidade.