Quatro dezenas de futebolistas, de ambos os géneros, no ativo e aposentados, uniram-se para expressar uma mensagem contra o racismo, violência e discriminação, que chegou a mais de 44 milhões de pessoas, informou hoje a FIFA.

"É reconfortante ver que dia após dia existem mais lendas da FIFA e jogadores profissionais ativos de diferentes raças e religiões que usam as suas plataformas para transmitir as mensagens da FIFA aos seus seguidores em todo o mundo", declarou a secretária-geral do organismo que rege o futebol mundial, Fatma Samoura.

A dirigente nascida no Senegal acrescentou que “já é tempo de dar atenção ao tratamento que a população negra recebe e ao racismo e violência que muitas dessas pessoas sofrem nas suas vidas”.

Os espanhóis Iker Casillas, Carles Puyol, Gerard Piqué, David Villa, Óliver Torres e Luis García, os italianos Gianluigi Buffon, Alessandro del Piero e Giorgio Chiellini, o colombiano Radamel Falcao, a venezuelana Deyna Castellanos, os argentinos Javier Zanetti e Willy Caballero, os brasileiros Ronaldo, Kaká, Marcelo, Felipe Anderson e Gabriel Jesús, o inglês Tim Cahill, a compatriota Toni Duggan, o francês Marcel Desailly e Youri Djorkaeff, o marfinense Didier Drogba e a holandesa Lieke Martens foram algumas das figuras que vestiram uma camisola preta com o logótipo da FIFA e as mensagens #StopRacism e #StopViolence, publicando posteriormente nas redes sociais.

George Floyd, um afro-americano de 46 anos, morreu em 25 de maio, em Minneapolis (Minnesota), depois de um polícia branco lhe ter pressionado o pescoço com um joelho durante cerca de oito minutos numa operação de detenção, apesar de Floyd dizer que não conseguia respirar.

Desde a divulgação das imagens nas redes sociais, têm-se sucedido os protestos contra a violência policial e o racismo em dezenas de cidades norte-americanas, algumas das quais foram palco de atos de pilhagem.

Os quatro polícias envolvidos foram despedidos, e o agente Derek Chauvin, que colocou o joelho no pescoço de Floyd, foi acusado de homicídio em segundo grau, arriscando uma pena máxima de 40 anos de prisão.

Os restantes vão responder por auxílio e cumplicidade de homicídio em segundo grau e por homicídio involuntário.

A morte de Floyd ocorreu durante a sua detenção por suspeita de ter usado uma nota falsa de 20 dólares (18 euros) numa loja.

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