O presidente da Federação Alemã de Futebol (DFB), Fritz Keller, considerou que “não havia alternativa ao adiamento” do Euro2020, decidido e anunciado hoje pela UEFA.

“Não havia alternativa ao adiamento do campeonato europeu. Não é hora de colocar em risco a saúde das pessoas, não apenas na Alemanha e na Europa, mas em todo o mundo”, resumiu o dirigente.

A UEFA confirmou que o Euro2020 foi adiado para 2021, com a seleção portuguesa a defender o título entre 11 de junho e 11 de julho do próximo ano.

“Queria agradecer aos colegas da UEFA, a quem nos sentimos particularmente apegados, como anfitriões do Campeonato da Europa de 2024, pois cumpriram hoje as suas responsabilidades e elaboraram um plano para as 55 federações membro”, elogiou.

Fritz Keller recordou que “desafios sem precedentes devem ser superados juntos”, pelo que entende que a “solidariedade” é a única forma de ultrapassar a pandemia de Covid-19.

O dirigente congratulou-se ainda com a forma como a Alemanha conseguiu cancelar 80.000 jogos que estavam previstos para o fim de semana passado, “fazendo-se, assim, o possível para não aumentar ainda mais o número de novas infeções”.

O Comité Executivo da UEFA adiou a fase final do torneio continental também para permitir a conclusão dos campeonatos nacionais dos vários países europeus, cuja esmagadora maioria está suspensa, a fim de conter a propagação do novo coronavírus.

O coronavírus responsável pela pandemia da Covid-19 infetou mais de 180 mil pessoas, das quais mais de 7.000 morreram. Das pessoas infetadas em todo o mundo, mais de 75 mil recuperaram da doença.

O surto começou na China, em dezembro, e espalhou-se por mais de 145 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde a declarar uma situação de pandemia.

Depois da China, que regista a maioria dos casos, a Europa tornou-se o epicentro da pandemia, com mais 67 mil infetados e pelo menos 2.684 mortos, o que levou vários países a adotarem medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras.

Em Portugal há 448 pessoas infetadas, segundo o mais recente boletim diário da Direção-Geral da Saúde, mais 117 do que na segunda-feira, dia em que se registou a primeira morte no país.

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