O vice presidente da Federação Portuguesa de Futebol, Humberto Coelho, considerou, esta segunda-feira, que as críticas dirigidas à seleção nacional antes do Euro2012 foram «desajustadas no tempo».

Antes da partida da seleção nacional para a Polónia, Manuel José e Carlos Queiroz criticaram o «circo mediático» em torno da equipa de Paulo Bento, nomeadamente a saída da comitiva de Portugal de Óbidos em charretes.

«O que mais nos melindrou foram as críticas desajustadas no tempo por parte de pessoas competentes (Manuel José e Carlos Queiroz). Sobre o folclore e as charretes (em Óbidos) era impensável os jogadores irem a pé numa rua estreita e perante milhares de pessoas. Fomos em charretes como em 2004 mas nessa altura ninguém falou. Os jogadores estiveram lá 45 minutos para se despedirem do povo de Óbidos e de Portugal. Houve um exagero muito grande nas críticas que foram feitas», afirmou Humberto Coelho no programa "Dia Seguinte" da SIC Notícias.

O ex-selecionador nacional garantiu também que nunca indicou um jogador a Paulo Bento e desvalorizou o alegado "black out" dos jogadores portugueses após a vitória sobre a Holanda.

«Tenho pena que bons jogadores estejam fora, mas as opções são do Paulo Bento. Nunca me foi pedida a opinião», afirmou o dirigente federativo.

«Houve cinco jogadores que falaram, que exprimiram as suas opiniões para os portugueses. Um black-out é quando uma equipa inteira não fala. Foram os jogadores que decidiram entre eles não falar», disse Humberto Coelho.

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