O defesa Jonathan Maidana, do River Plate, lamentou hoje que a final da Taça Libertadores tenha de ser resolvida em Madrid, na sequência de um "episódio desagradável" de violência, e vaticinou “equilíbrio” para o jogo com Boca Juniors.

Para Maidana, que falava à margem do primeiro treino dos ‘milionários’ em Espanha, em Valdebebas (centro de estágio do Real Madrid), as duas equipas, que empataram 2-2 na primeira 'mão', no La Bombonera, estão agora em “igualdade de condições”.

“Foi um episódio desagradável e oxalá não tivesse acontecido, porque este segundo jogo muda com o facto de não podermos contar com o nosso público. Mas, aconteceu assim e temos de nos focar no que aí vem. O Santiago Bernabéu é um belo palco e pode-se jogar bom futebol", disse Maidana.

Horas depois da chegada a Madrid, o River Plate fez o que será o único treino aberto à comunicação social. Tal não voltará a acontecer, até ao jogo de domingo, no estádio do Real Madrid.

Marcelo Gallardo levou 28 jogadores para Madrid (só Luciano Lollo ficou na Argentina), mas sabe já que não poderá contar com quatro - os lesionados Enrique Bologna, Nahuel Gallardo e Cristian Ferreira e o castigado Rafael Borré.

Ignacio Scocco está em dúvida, por recuperar de lesão no gémeo esquerdo.

No relvado de Valdebebas, Gallardo optou por uma sessão de trabalho suave, só com alguns exercícios com bola e nada de tática.

O River Plate volta a treinar, no mesmo campo, sexta-feira e sábado, mas agora longe da vista da comunicação social e dos adeptos.

A segunda 'mão' esteve para ser jogada a 24 de novembro, no Monumental de Buenos Aires, mas foi adiada por causa dos graves incidentes ocorridos, nomeadamente o ataque com gás pimenta ao autocarro visitante, que levou vários jogadores ao hospital.

Em caso de novo empate, independente no número de golos, o jogo segue para prolongamento e, se o mesmo se mantiver, para grandes penalidades, naquela que é a primeira final da Taça Libertadores entre duas equipas da Argentina.