Conhecidas as equipas que vão medir forças na final da Libertadores, falta conhecer o homem do apito. Patricio Loustrau será o árbitro designado para dirigir a final entre Palmeiras e Santos.

Apesar de ser pouco conhecido do grande público, o árbitro tem sido especialista em polémica na Argentina.

A arbitragem está no sangue do filho de Juan Carlos, árbitro que marcou presença no Campeonato do Mundo de 1990 e dirigiu a final da Libertadores entre o São Paulo e o Barcelona em 1002.

As polémicas

Sem grande passado no futebol, Loustau foi no entanto defesa nas camadas jovens do Racing quando era jovem. Tem em geral boas relações com os jogadores, mas já se envolveu em polémicas, nomeadamente com alguns gestos poucos comuns.

O primeiro episódio teve lugar em 2008 quando pontapeou (de forma ligeira) alguns jogadores no Newell’s Old Boys de forma a interromper as comemorações de um golo.

Em 2019, deu uma cotovelada em Schunke, defesa do Estudiantes, para tentar acabar com uma confusão entre atletas.

Em 2020, Loustrau foi alvo de muitos críticas depois de uma arbitragem polémica no encontro entre o Atlético Tucumán e o River. O River viu um golo ser-lhe anulado nessa partida - por fora de jogo inexistente - e o Boca acabou por ser coroado campeão.

O árbitro acabou por ser tema de discussão entre Daniel Passarella, ex-presidente do River Plate e Julio Grondona, presidente da AFA há 32 anos.

Passarella pediu a demissão de Grondona, depois da AFA não ter castigado o árbitro devido à atuação no encontro entre o River e o Boca, que alegamente prejudicou o clube presidido por Daniel Passarella em cinco penaltis.

Arbitragem

Na final que terá lugar no Maracanã, Patrício Loustau será auxiliado Ezequiel Brailovsky, Diego Bonfa e Dário Herrera. No VAR, vai estar Jhon Ospina auxiliado por Juan Belatti e Fernando Rapallini.

O encontro tem lugar este sábado a partir das 20h00.