A Chapecoense pediu esta sexta-feira à Conmebol a expulsão do Nacional da Taça Liberdadores, depois de adeptos do emblema uruguaio terem troçado do desastre de avião que matou grande parte do plantel do clube brasileiro em 2016.

A direção da ‘Chape’ pediu hoje o adiamento do jogo entre as duas equipas na quarta-feira se a Conmebol, o organismo que tutela o futebol sul-americano, ainda não tiver tomado uma decisão sobre o pedido dos brasileiros, baseado nas regras da competição, que responsabilizam os clubes pelos atos dos seus adeptos.

Num vídeo divulgado pelo portal brasileiro Globoesporte, dois adeptos do Nacional aparecem a rir enquanto fazem gestos da queda de um avião com os braços, durante a vitória da sua equipa por 1-0, na quarta-feira, frente à Chapecoense.

Em novembro de 2016, um voo que transportava a equipa brasileira despenhou-se no Paraguai, quando a equipa se preparava para disputar a final da Copa Sul-americana com os colombianos do Atlético Nacional, causando 71 mortos, entre jogadores, tripulantes, jornalistas e dirigentes.

Em comunicado, o Nacional pediu desculpa ao clube brasileiro e explicou que já identificou e baniu dois adeptos, tendo ainda sido alertadas as autoridades uruguaias de que os dois homens não devem ser autorizados a entrar em recintos desportivos.

Segundo o clube ‘tricolor’, os dois adeptos tiveram uma conduta “insensível e sem qualquer sentido de dignidade humana”.

A Conmebol abriu hoje um processo disciplinar contra o Nacional, sendo que o próximo jogo entre as duas equipas, a contar para a segunda mão da segunda ronda de apuramento para a Taça Libertadores, está marcado para quarta-feira, em Montevideu.

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