Carlos Silva, dirigente ligado ao andebol do Vitória de Setúbal, foi o escolhido pelo movimento de consenso que estava em marcha no clube como candidato à presidência nas eleições de 28 de dezembro.

A escolha do jurista, de 61 anos, foi tomada na noite de sexta-feira, após a reunião que juntou, pela quarta vez desde 09 de dezembro, um grupo de sócios que aglomerou as várias tendências internas do clube na tentativa de unir e pacificar o emblema do Campeonato de Portugal.

Fonte do movimento revelou à agência Lusa que a lista conta com participação ativa da generalidade das figuras de referência do clube, como Carlos Cardoso, Rogério Vaz de Carvalho, Fernando Belo, Manuel Guerra Henriques, Noel Camoesas ou Giovanni Licciardello.

Caso a lista encabeçada por Carlos Silva seja a única a apresentar-se às eleições – o prazo termina na segunda-feira, pelas 18:00 -, Fernando Pedrosa, histórico presidente do Vitória de Setúbal entre as décadas de 1960 e 1990, será o mandatário.

O movimento de consenso, dinamizado por Francisco Alves Rito, Paulo Oliveira e Helena Parreira considera cumprida a missão a que se propôs. O objetivo é a união e pacificação do Vitória, como condição essencial para a salvação do clube.

O candidato Carlos Silva começou com 12 anos a praticar andebol no Vitória de Setúbal, clube onde deixou de jogar com 39 anos. É sócio do emblema setubalense há 52 anos e é presidente da AndGerações, associação criada há seis anos que tem como objetivo ajudar e promover a modalidade.