Jorge Jesus, treinador do Flamengo, regressa esta sexta-feira para o Brasil. À chegada ao Aeroporto Humberto Delgado, o técnico afirmou que está pronto para regressar ao trabalho assim que as autoridades brasileiras derem autorização para tal.

'JJ' abordou ainda as negociações para a sua renovação com o Flamengo, afirmando que tem "dois meses para decidir a sua vida", referindo ainda a necessidade de ajustamentos salariais devido às perdas provocadas pela pandemia da COVID-19 nos clubes, referindo que é algo que está a atingir todos os setores profissionais e que por isso não é exceção.

"Não sou diferente dos outros, essas situações estão a acontecer em todas as partes do mundo, com todos os profissionais, de todas as áreas, mas mais concretamente do futebol está a ser discutido e portanto vai ser discutido", disse.

O interesse do 'mengão' em renovar com o português é algo determinante na decisão de Jorge Jesus.

"Quando há uma negociação tem de haver as duas partes interessadas, como é óbvio. Flamengo sinto que me quer muito, isso para mim é determinante, ter um clube que me quer muito e ter a nação do Flamengo com essa mesma ideia. Vão ser fatores determinantes", concluiu.

Jorge Jesus, que termina a sua ligação contratual com o Flamengo em junho, garantiu que estes fatores vão ser “determinantes” para a decisão que vai tomar em relação ao seu futuro, frisando que vai ter dois meses para decidir.

Ao serviço do Flamengo, Jorge Jesus venceu a Taça dos Libertadores, o Brasileirão de 2019, a Supertaça do Brasil, a Supertaça Sul-Americana e a Taça Guanabara (primeira fase do campeonato Carioca).

O técnico português, que viajou hoje do aeroporto de Lisboa, salientou que, nesta altura, é necessário saber viver com a pandemia do novo coronavirus.

“Enquanto não houver vacina temos de saber viver com o vírus e, portanto, não há volta a dar. Quem pensar o contrário tem de ficar um ano em casa. Como todos temos de viver com este vírus, para mim estar em Portugal ou no Brasil é igual, os cuidados vão ser iguais”, explicou.

Jorge Jesus manifestou-se ainda a favor do regresso das equipas portugueses de futebol aos treinos, explicando que os clubes dão condições aos jogadores que muitas empresas não dão.

“Os jogadores vão ser testados e os familiares vão ser testados. Os jogadores andam em carros privados, são testados de duas em duas semanas. Tomara eu que todos os trabalhadores de todas as empresas pudessem fazer isto. Se puserem alguma oposição às equipas de futebol de treinar, então todas as áreas profissionais têm de parar”, defendeu.

*Artigo atualizado às 11h38

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