A Polícia Científica do Paraná e pelo Instituto Médico Legal divulgaram esta sexta-feira dado sobre a autópsia realizada a Daniel Côrrea, que foi assassinado no passado dia 27 de outubro, tendo sido encontrado sem vida e com os órgãos genitais mutilados num matagal perto de Curitiba

A autópsia revela que a morte do futebolista foi causada pelo golpe que recebeu no pescoço, mas deixa no ar dúvidas sobre se a castração ocorreu ainda com o jogador vivo ou não.

"A degolação parcial foi a causa da morte, mas não é possível precisar qual lesão aconteceu antes e se tinha ainda sinais vitais quando foi mutilado", afirmou em conferência de imprensa Paulino Pastre, diretor do Instituto de Medicina Legal daquela região.

Já na quinta-feira, o delegado da investigação do caso, Amadeu Trevisan, referiu em conferência de imprensa que o atleta de 24 anos "ouviu a sua própria sentença de morte", ouviu dizerem que o "iam castrar" e "dar-lhe um fim", classificando ainda Edison Brittes, o assassino confesso, como um "psicopata".

O relatório da Polícia Científica do Paraná adianta ainda que o jogador foi transportado por mais do que uma pessoa do carro até ao local onde foi encontrado morto, desmentindo assim a versão de Edison.