A imprensa argentina revelou os resultados da autópsia de Diego Maradona e não foram encontrados vestígios de drogas ilegais ou álcool no sistema de El Pibe.

A autópsia esclarece que Diego Maradona morreu vítima de "um edema agudo do pulmão que se seguiu a uma insuficiência cardíaca crónica agudizada". Além disso foi ainda detetada uma "miocardiopatia dilatada" no coração do craque argentino.

O fígado de Maradona apresentava um "quadro cirrótico provável", os pulmões tinham uma "rotura de septos alveolares" e um "foco com edema intra-alveolar", já os rins mostraram uma "necrose tubular aguda".

Não foram encontrados vestígios de álcool nem drogas, mas as análises revelaram a presença de "venlafaxina, quetiapina, levetiracetam e naltrexona", substâncias usadas para a depressão, mas que podem provocar arritmias.

Um dos investigadores judiciais do caso referiu, em declarações à agência Télam, que "é tão importante o que apareceu nas análises como o que não apareceu. Davam a Maradona psicofármacos, mas nenhum medicamento para a cardiopatia."

A investigação vai agora debruçar-se sobre estes resultados para concluir se a morte de Maradona poderia ou não ter sido evitada.

Recorde-se que, Diego Armando Maradona, um dos maiores craques da história do futebol mundial, faleceu no passado dia 25 de novembro, depois de sofrer um ataque cardíaco na sua casa.

Recorde toda a informação sobre a morte de Diego Maradona no Especial do SAPO Desporto.